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19 de out. de 2016

VOAR VOAR, SUBIR SUBIR!

QUE BOTAFOGO É ESSE?

Em busca de mais conforto na tabela, time enfrenta 
o Santa Cruz em Recife
e mais uma vez, vence com gol no fim

1x0




O gol do jogo - Rodrigo Pimpão

Jair é fogo (Fooooooogooooooooo). Anunciou uma tal gripe forte do Neilton, o que realmente aconteceu e com isto, aproveitou para deixar em dúvida a escalação do garoto. Foi com ele a campo e quase fomos brindados com um belo gol do “gripado”, na primeira etapa.

Mas a verdade é que nem tudo eram flores neste jogo de hoje, mormente na primeira etapa. Sem o Airton e com a criatividade do Camilo muito bem marcada, sentimos a falta de um pensador ali na meiuca. O Airton assumiu mesmo a função do 10 e nesta fase, o Camilo, que usa este número, não tem conseguido produzir como fazia nas suas primeiras partidas, o que faz o time pausar mais o jogo. Mas vejam como o toque de bola hoje é bem mais responsável, como os passes errados do primeiro turno diminuíram muito e, principalmente, como o conjunto se supera a cada substituição ou a cada ausência. Sassá e Leandrinho ainda entraram (Yaca substituiu o Vitor, contundido) e o grupo não perdeu em homogeneidade e, vivas, ainda chegou à vitória, a mais uma vitória no fim do jogo.

Analisando o comportamento desta equipe, diferentemente das temporadas (das que me lembro) de 2005, quando arrancamos ante o Paraná (que se classificou depois para a Libertadores) e Atlético-PR em sequência, com um 4x1 aqui e um 5x0 lá, de 2008, quando engrenamos 8 a 9 vitórias seguidas e de algumas outras depois, desta vez, deixamos para embalar no fim e vejam, alguns mais afoitos já falam até em título, o que é algo quase lunático.

Mas neste ano, de verdadeiro, temos que:

- Descobrimos um zagueiro que ontem, até a própria mídia já questionava sobre o porquê de ele não ser o titular da cambaleante seleção da Argentina. E vamos combinar: sem ele poderíamos ter perdido este jogo.

- Temos no banco hoje um treinador que já havia tentado dar o ar da sua graça no ano passado e que agora, parece que subiu justamente no seu momento de mostrar todo o talento que tem para comandar (e que parece que vai ser igual ao do pai para jogar).

- E do banco, inacreditavelmente, temos agora, nem mais nem menos, UM BANCO.

Sim meus amigos: temos banco. O que seria ter banco senão pegar o estranho Yaca Nuñez, colocá-lo em uma fogueira depois da outra (e ontem, até para ajudar o lateral esquerdo) e o cara, sem um erro sequer, jogar como se ali fosse a sua Bombonera e isto, no nosso caldeirão e na casa do adversário? E no ataque então? Se o Sassá ainda carece de mais força física, o Pimpão, que até há algumas semanas era jogador de segunda divisão (e eu gritei por isto em tudo o quanto era lugar em que emitia a minha opinião), hoje, decide jogos como se fosse um atacante de experiência europeia.

Então meus caros amigos alvinegros, vem daí a minha indagação lá em cima – Que Botafogo é esse? Me expliquem pois, acompanhando este time desde que saí das fraldas, até hoje nunca tinha visto nada igual aqui. Já vi até um cara chamado Paulo Amaral, policial que passou a atuar como treinador, fazer o time correr por um turno só como se fossem 11 Usain Bolts e com isto, detonar até a máquina tricolor do Rivelino (em 1976). Ele conseguiu simplesmente fazer o genial mas preguiçoso Mário Sérgio correr feito um menino mas aquilo ali era meio xiita, meio suicida: o time ganhava um turno mas no seguinte, estava morto e assim chegava à decisão.

Agora é diferente. Agora existe a correria por 90 minutos mas as peças são poupadas, agora o banco entra e dá conta do recado e ontem, percebi que o Leandrinho poderá ser outra surpresa lá no final, muito desagradável sim mas SÓ PARA OS NOSSOS ADVERSÁRIOS – se este garoto voltar à forma, as surpresas podem não parar até dezembro. Enfim meus amigos, este time não me surpreendeu por chegar à zona da Libertadores mas sim, por jogar da forma como joga em todas as partidas. E se nestes jogos fora perdemos um pouco daquela fome de bola da nossa Arena e com isto, somos atacados e corremos até certos riscos, os atletas não deixam a casa cair, se entregam e mesmo perdendo por vezes o foco no jogo, levam a vontade de vencer até o fim.

É o que eu tenho visto do nosso time nos últimos meses. Aguardo a opinião de vocês.


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16 de out. de 2016

ENGRENAMOS A QUARTA

BOTAFOGO 3x2 ATLÉTICO-MG



Um ensandencido Dudu Cearense marca o gol da vitória
e enlouquece – e com ele a torcida


NA ARENA BOTAFOGO NÃO TEM JEITO:
TODOS DOBRAM OS JOELHOS

Eram mais ou menos 16:40, quando um grande alvoroço se ouviu ali no setor Leste (eu criei o hábito de ir na área Norte) e isto se deu pela entrada do time em campo para o aquecimento. Do lado deles, os seus goleiros já aqueciam no gol junto ao nosso setor.

Com isto, logo começou aquele ‘viiitoooorr... viiaaaadoooo!’. Eles, sabemos bem disto, começam a ficar preocupados já dali. Mas do nosso lado, eram duas as coisas que nos preocupavam: a “seleção” que iríamos enfrentar e o que faria o nosso valente escrete para se defender de Robinho, Fred e Lucas Prato, mais Eraso e Cazares e, ainda, os ótimos nomes novos surgidos naquele time este ano, e ainda outros já conhecidos como Leonardo Silva (imbatível pelo alto – ou quase) e Rafael Carioca, sem a nossa principal peça da defesa: Joel Carli.

Era para preocupar mesmo mas vimos, mal o jogo começou, que o dia era do Botafogo (mais um, naquele inferno alvinegro – somente para os nossos adversários). Para o bem ou para o mal. Para o bem, quando lhes sapecamos 2x0 sem dar a eles tempo para respirar (em situação semelhante à que ocorreu contra o Palmeiras) e para o mal, ou pelo menos para uma grande preocupação com um revés, quando eles empataram e vieram para cima com o seu “selecionado”. Estávamos tão bem com o Airton em campo que, ao fim da primeira etapa, no meu costumeiro olhar pelo gramado, vi Fred ir cumprimentar o menino Emerson Santos e isto mostrou medo do paredão e respeito pelo que ele enfrentava do outro lado (não lembro se foi antes ou depois da cotovelada)

Mas como que para espantar toda a má sorte que nos persegue há décadas, com juízes desfavoráveis, jogos decididos em lances de puro azar e momentos de campeonato em que entramos na crescente na hora errada, desta vez somos nós que estamos subindo na hora certa, é o nosso gol que sai no finzinho do jogo e é o nosso time quem mostra um inacreditável elenco (eu chamaria de exército de Brancaleone mas os nossos bons talentos não merecem) que luta, que joga e joga bem e que no fim, sai sempre como o vencedor, na nossa Arena Botafogo e agora, até mesmo fora de casa e, até, contra adversários de peso.

Ao fim da partida, ninguém queria ir embora, como se ali outro jogo fosse ser iniciado. Fiquei rouco, fiquei maluco mas pelo menos, diferentemente do que é assistir a uma partida assim pela TV, sem dor no peito. No estádio a emoção é gritar e se preocupar, na TV é sentir pressão e levar o nervosismo a níveis altíssimos.

No final, TODOS DOBRARAM OS JOELHOS NA NOSSA ARENA. Até o próprio Santos, único vencedor ali no brasileirão mas que nos venceu recebendo o seu gol de presente e depois, teve que suportar uma das maiores pressões que já impusemos a um adversário este ano. Venceram mas saíram respeitando o nosso grupo. Que venha o Santa!


- Momentos que nos preocuparam – a já citada ausência do Carli ante o escrete que vinha do outro lado e no jogo, a saída do Airton. As duas preocupações plenamente justificadas. E vejam que ainda perdemos o Neilton, ontem, em dia de Neymar.

- Yaca Nunez entrou e foi bem. Dudu Cearense entrou e quase não errou no meio, ainda nos brindando com o gol da vitória. Vitor Luiz cresce a cada dia e, sem medo de errar, apresenta futebol de seleção. Que elenco é esse?

- E como quando as coisas estão bem tudo vai na mesma onda: Rodrigo Pimpão “esqueceu” por uns 50 minutos que era um jogador de nível de segunda divisão e não tomou conhecimento do adversário. Que belo gol!

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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