COMEÇA O BRASILEIRÃO PARA O BOTAFOGO
E começa muito mal - São Paulo 3x0
Vi, de cara (e acho que todos viram), um time muito confuso, com os “2 a menos” de sempre (Lodeiro e Wallyson) e querendo mudar a forma de jogar de uma hora para outra, saindo do pretenso toque de bola de mais de 2 anos para um sistema fechado, só de marcação, com todo o time atrás da linha da bola. Claro que, com apenas 5 dias de treino, isto só podia dar em ‘m...’ confusão. E deu meus amigos. Tomamos um gol imbecil logo aos 12 minutos de jogo, tomamos o segundo e fomos levando um baile até o apito para o intervalo.
A coisa estava tão esquisita que ainda aos 21 minutos, ao tomarmos o segundo gol, a goleada já parecia armada. Deu vontade de desligar a TV e fazer outra coisa, voltando à transmissão na parte final só para conferir a tragédia. Os ‘2 a menos’ nos faziam tanta falta que, olhando o jogo sem paixão, parecia mais um treino do time adversário. .
Aliás, com a inapetência do nosso time para produzir jogadas, eram ‘3 a menos’. Tanque também era inútil naquilo que tem de melhor: concluir. Aliás, um fato muito curioso vem me intrigando desde 2010. Contratamos o Loco naquele ano e neste, o Tanque Ferreyra SÓ QUE JAMAIS FOI TREINADO, PARA PARTES DO JOGO OU PARA ALGUNS JOGOS INTEIROS, O CRUZAMENTO BEM FEITO ESPECIFICAMENTE PARA O CABECEIO DESTES ATLETAS, como fazia o Grêmio com Jardel e Paulo Nunes (sempre cobrei isso em todos os lugares em que escrevi). E olha que o Grêmio levou uma CB e uma Libertadores só com esta jogada.
Mas voltando ao jogo, foi assim que saímos para intervalo, já com a metade da barra de chocolate guardada ‘na mochila’. Mais sofrimento impossível. Indo direto para a sequência da pagação de mico pascal, voltamos com Bolatti e Zeballos nos lugares de Jorge Vagner e Wallyson. Já jogaríamos então “com mais um”. Não ficou claro se seria o suficiente naquele início de segundo tempo mas o time, certamente, mudou muito em atitude e em futebol também. Claro que atacamos, atacamos, não concluímos a gol e, veio o contraataque e o terceiro gol deles. Aí as esperanças desceram o túnel do Morumbi e foram pelo ralo.
E foi um gol novamente aos 12 minutos, como na primeira etapa. Ficamos então perdidos em campo de vez, mesmo jogando melhor do que nos primeiros 45 minutos. Nosso toque de bola se perdia nos pés do inoperante Lodeiro (90% de passes errados) e, não raro, resultavam em novos contraataques. Podem ter certeza de que alguns balões de gás furados do adversário, gente que ganhou mais nome do que moral nestes anos de enganação, tirou a maior onda neste jogo de hoje mas já já, volta novamente aos tempos de Ituano e Penapolense.
Depois disso tudo, não sei mesmo se seria correto falar em chance para alguma coisa a nosso favor mas a bola do Zeballos aos 22 minutos, bisonhamente perdida pelo Lodeiro na cara do goleiro deles, deu o tom do jogo, ou seja, não adiantava jogarmos bem pois, ou perdíamos a jogada e tomávamos um contraataque ou, em outra hipótese deste show de horrores, um dos nossos atletas que atuava mal perdia a jogada. Foi isso meus amigos.
Zeballos mostrou vontade mas, ainda com pouco fôlego e técnica. Já quanto ao Bolatti, cada vez mais, mostra aquele jeitão de jogador para entrar em partidas resolvidas. Lucas também melhorou um pouco a movimentação na lateral em relação ao Edilson mas é muito pouco. No domingo, irei ao Maracanã conferir de perto como o time irá jogar com o Sheik. O adversário, que vi ontem como um time comum com um bom mas confuso camisa 10, agora é um verdadeiro Barcelona, claro, para o nível do que estamos jogando.
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