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23 de jan. de 2014

TERCEIRA RODADA - APENAS DOIS PONTOS


BOTAFOGO 2x1 MADUREIRA
Terceira rodada - carioca/2014
Enfim, chegamos aos 5 pontos


Fomos para este jogo com os titulares ainda sem o Ferreyra, mas as notícias pré-jogo já davam conta de sondagens para valer em cima de Jadson (SP) e Amauri (Parma).

Claro que, mesmo sem ritmo, mesmo com o futebolzinho burocrático do Lodeiro e mesmo com inúmeros toques laterais, a categoria deu o tom e a diferença deste para o time dos dois primeiros jogos era flagrante ou quase (atuávamos com 10, já que não “se via” Henrique em campo). O gol até demorava a sair mas as jogadas eram muito mais elaboradas, algumas até lindas mesmo. Até à parada técnica, conseguimos rondar o gol deles por pelo menos 4 vezes, levando real perigo. Até que aos 27 minutos, veio a luz, veio a alegria, VEIO UMA FALTA.

Já tivemos Marinho Chagas e Jairzinho (bomba e categoria), Já tivemos Juninho e Lúcio Flávio (bomba e categoria) mas até que o Edilson se mostrasse um exímio cobrador no estilo ‘bomba’, nem Seedorf foi tão efetivo já que marcou apenas uma vez, contra o Atlético-GO (e Andrezinho não fez nenhum). Pois temos de novo bomba (Edilson) e categoria (J. Vagner). E como o nosso novo 10, que estava apenas jogando razoavelmente, colocou a redonda com categoria. Para um jogador assim, basta levantar a bola por cima da barreira e, simplesmente, ignorar o goleiro. Botafogo 1x0

O time passou então a atuar tão bem que, finalmente, na segunda etapa, conseguimos ver o Henrique. Vejam que até ele, um centroavante baixinho e meio frágil, acabou fazendo um gol de cabeça logo aos 2 minutos. O 2x0 no placar era então confortável sim mas confortável confortável mesmo, cometo a heresia de dizer, mesmo que o nosso time estivesse numa improvável situação de estar perdendo, era ver o nosso toque de bola, era ver os nossos ótimos laterais e, principalmente, ver que acertamos mais uma vez com Jorge Vanger e o ótimo Bollati.

E aí meus amigos, fomos perdendo um gol atrás do outro (podemos por na conta da falta de ritmo) que veio enfim surgir o gol deles aos 36, numa bola que parecia dar tempo para o Jefferson chegar, apesar do chute fortíssimo. Sendo ou não falha, o nosso arqueiro se recuperou plenamente, com o rush que veio depois, numa super defesa no meio da área. O abafa que se fez então foi quase cruel. O time adversário, que poderia estar cansado, passou a correr como se tivessem todos os 11 ido rapidinho a um balão de oxigênio. Foi complicado sair daquele sufôco mas assim que o treinador consertou uma besteira que fez ao colocar, depois dos 2x0, mais 2 atacantes em campo (um deles trocado pelo Henrique), se redimiu tirando o Sassá para colocar outro volante de marcação.

Os gols da partida - Lancenet
Como este gol deles saiu já no fim da partida, com a mudança (o conserto da mudança errada), conseguimos arrefecer aquela correria deles tirando as bolas com mais qualidade e fomos levando o jogo com menos perigo até o seu fim. Posso dizer então que já fiquei menos preocupado para o jogo da próxima quarta-feira em Quito.

Bolatti – que belo jogador. Visão de jogo, volante que sabe distribuir o jogo e virar uma bola tirando-a do espaço mais congestionado. Vamos reclamar da perda do Rafael Marques e do Hyuri sim mas vamos igualmente concordar que o nosso meio de campo ficou vistoso com este Hermano e o Gabriel.

Jorge Vagner – “é apenas o início, é ainda o início do meu retorno ao futebol brasileiro. Vamos trabalhar muito mais”. Foram as palavras do craque na saída para o intervalo, que ainda sorriu quando o repórter o lembrou das palavras do Bolívar que disse que já havia ganho muitos bichos (prêmios) com gols dele na época do Inter.

Eduardo Hungaro – Henrique já havia me falado que o cara tinha fama de fazer coisas malucas na base. O episódio do Sassá hoje mostrou isto claramente (entramos com ele e Yguinho no segundo tempo quando já ganhávamos por 2x0).


Amigos,

Depois da experiência de terça, ao recordar como é o entorno de São Januário, e constatar que a situação só piorou, resolvi, sendo o jogo às 21 horas, assistir de casa mesmo.

Não vou falar muito, pois já notei que Paret escreveu bastante, então sei que terei pouco a acrescentar. O que posso dizer é que foi um bom treino. Devemos lembrar que este (não sei se com mesma escalação) Madureira venceu o Fluminense.

Não que isto qualifique tanto o Madureira, mas mostra que vencer, mesmo que por 2 a 1, faz deste jogo um bom treino, que é o que ele foi. Não havia maiores pretensões.

O principal foi feito. Duas excelentes estreias, de Jorge Wagner e Bollati. Um bom funcionamento do esquema pretendido, com 3 volantes, que reforça a defesa e sendo bem feito e com os jogadores certos não se torna defensivo. Ano passado já havia sugerido ver este esquema, com Mattos, Gabriel e Renato, mas na única vez que foi utilizado, não havia funcionado.

Quando Julio César sofreu a falta eu falei na hora: Jorge Wagner! Meu filho tentou me corrigir informando o jogador correto que havia sofrido a falta e eu respondi: "não, estou falando que vai cobrar."

Estava certeiro na expectativa, realmente continua sendo excelente cobrador de faltas e isto já é um ganho para o time. E também foi muito bom ver Julio César, Lodeiro e Bolívar produzindo bastante em campo.

E também foi bom ver que o time pode evoluir. Henrique não é definitivamente jogador de área, e se tivéssemos um centro-avante nato, poderíamos ter ampliado bastante o placar.

Com o time cansando, Húngaro partiu para alternativas: tirou Henrique, pouco eficiente, mas que conseguiu deixar, finalmente, seu gol lá, e colocou o Yguinho, que parece ter muito mais cacoete de centro-avante, mas não parece ter a menor maturidade para jogar nos profissionais, e talvez nem técnica. Mudou pouco.

Aí veio minha primeira preocupação, nitidamente Lodeiro, Jorge Wagner, e Bollati caíram de ritmo.  Normal, mas preocupante se sabendo que falta uma semana para uma partida a 2800 metros de altitude.

Húngaro então mostrou que não quer ficar preso a um esquema, e trocou o 4-5-1, na verdade um 4-3-2-1, retirando um volante e colocando um atacante de lado de campo e velocidade. Saiu Bollati e entrou Sassá. Mas não funcionou, e é fácil entender.

Com um a menos no meio, se tornava mais fácil ao Madureira equilibrar as ações no meio. Mas com Jorge Wagner e Lodeiro também cansados, perdemos muito de rendimento. Para piorar, a inexperiência, e sendo sincero, baixa técnica e efetividade da dupla de ataque, não tornou quase em nada o Botafogo em mais ofensivo. Tudo bem, tivemos umas oportunidades, uma até mesmo com  o Sassá, de fazer o terceiro, mas foram eles que marcaram, e com o placar em 2 a 1 partiram para o abafa.

Então Húngaro tomou uma medida extrema, mas acho que elogiosa. Assumiu que o teste dera errado, e voltou o time para o 4-3-2-1. Tinha que tirar um dos atacantes que entrara, e colocar um volante. Sobrou para o Sassá, que estava mais efetivo que Yguinho, até porque ele era o jogador de lado, e no esquema proposto era bom ter um atacante centralizado e de preferência alto (Yguinho é mais alto que Henrique, e Sassá bem baixo).

Irritação natural por parte do Sassá, um certo fiasco que pode deixar alguns torcedores assustados e com medo, mas eu diria que uma atitude natural de um técnico em um treino, ao tentar uma variação tática e constatar que ela não funcionou.

O que ficou de mais preocupante em tudo? Para mim foi constatar que o elenco está muito fraco. O time B, que seria a reposição, está muito abaixo deste que jogou hoje.

Renan pode substituir Jefferson. Lucas a Edílson, Dankler ao Bolívar, e Renato e Gegê, ou mesmo Aírton, podem recompor o trio de volantes. Só isso.

Não há opção para Júlio César, Lodeiro, Jorge Wagner e para o Ferreyra, que nem vimos jogar e não sabemos se vai emplacar, mas que temos acreditar que sim.

Reforços são necessários, e rápido.

Abraços.

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21 de jan. de 2014

EM BRANCO

BOTAFOGO  0  X  0  BANGU


Jogo morno, placar em branco. Mas não deu para arrancar os cabelos.



Antes de uma análise mais profunda, que certamente virá com o texto do Paret, uma análise simples e direta: 22 jogadores em campo sem vontade de vencer.

O Bangu veio com triste missão de não levar gol, e se por acaso houvesse espaço para contra-ataque, tentar marcar umzinho.

Os jogadores do Botafogo, por outro lado, procuravam dominar, mas faltava algo para matar a partida. O principal que faltava era vontade.

E como Eduardo Húngaro entrou com uma boa zaga, Dória e Dankler, laterais de pouco apoio, e dois volantes firmes na marcação, não houve o que o Bangu fazer. Nem o Botafogo, nem a torcida...

Para um clube às vésperas de disputar uma Libertadores, eu esperava muito mais determinação, garra, vontade de vencer. E esperava isto justamente por ser o time B. Dória, por exemplo, procurou jogar o necessário, sem riscos, e foi muito bem. Ele sabe que jogará a Libertadores.

E os outros jogadores? Eles são os que precisam mostrar serviço, provar que são capazes de cegar lá, participar daquele grupo, e não vi isso. Pareciam quase todos acomodados com a escalação no time B, e em jogar o Carioca só pra não fazer "feio", sem ambição maior.

Digo quase todos, porque um ou outro mostrou alguma vontade. Henrique foi um deles. Mas só vontade não adianta, ainda mais se falta técnica e sobre ansiedade. E a falta de técnica não é só dele não.

Tivemos umas boas jogadas de Renato, mas um jogador com o nome dele, com o currículo dele, e com o salário dele, deveria engolir uma partida dessas, assumindo o protagonismo do jogo do início ao fim.

Daniel também se esforçou, se movimentou bastante, buscou o jogo, e contrariando o que ouvi no rádio, foi um dos melhores em campo.

Também foi possível ver um belo pique do jovem Alex, um dos "super-gêmeos-ativar", mas no geral ele foi um lateral pouco produtivo. Ficou bem aquém do que Lucas apresentou no jogo passado, único jogador realmente promisso para a Libertadores de tudo que foi apresentado nas duas partidas.



No mais, Octávio, Yguinho e Lima não disseram a que vieram. Gegê apagado. Dankler em alguns momento pareceu assustado, mas no geral foi bem. E os dois contestados volantes, Rodrigo Souto e Aírton,  até que se saíram bem. 

Rodrigo arriscou alguns chutes de fora, uns bem ruins, outros interessantes, incluindo um na trave, e Aírton esteve bem no desarme, apesar de muito voluntarioso e exagerando nas faltas. Ambos caíram de ritmo no segundo tem, mas podem ajudar este time B e até completar o elenco na Libertadores em casos de desfalques sérios.

No mais, é esperar o time A no jogo de quinta-feira contra o Madureira. Que possamos ver algum futebol produtivo neste próximo jogo.

Abraços.

20 de jan. de 2014

REFORÇOS

Imagem - Lancenet

Por enquanto é só - Leiam no Lancenet: Zeballos não vem e Elias renovou.

Ficarei de olho em novas notícias, em algum 'milagre' que faça, finalmente, algo acontecer para que tenhamos um ataque decente (até, quem sabe, rezar para que El Tanque não escorregue na hora H). Para refrescar e ainda esperarmos por algo animador, a reportagem sobre Elias trata o interesse estrangeiro por Rafael Marques como especulação (vejam na segunda parte da matéria).

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG