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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

16 de nov. de 2013

TUDO OU NADA


Botafogo recebe Atlético-PR
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E foi tudo!
Goleia por 4 a 0, e mantém a esperança do G4 


Ela está viva!


Finalmente, depois de várias e várias rodadas (alguém se atreve a dizer quando foi a última vez que tivemos uma atuação assim?) o time se portou bem, muito bem em campo, e venceu categoricamente.

Destaque? O time. Seedorf, Renato, Gabriel, Hyuri, Elias, Rafael Marques, Bruno Mendes, a lista de jogadores dando sangue, correndo, buscando a vitória e a classificação poderia incluir todos.

O time começou pressionando, com mais velocidade, posse de bola e criação que o time paranaense. Era questão de tempo sair o gol e assim o foi.


Não precisaria fazer uma descrição das jogadas dos gols, como em muitas postagens. mas citarei algumas coisas por sua relevância ao que tivemos de diferente. 

Brevemente, o primeiro saiu de um cruzamento na área, que Seedorf escorou de cabeça e Elias completou também de cabeça. 

No segundo, uma briga na área, entre Elias e Hyuri com 2 ou 3 zagueiros do Furacão e mais o goleiro. Na indecisão da defesa Hyuri conseguiu rolar para Seedorf chutar forte para o gol, sem defesa. E neste gol a primeira grande diferença: a luta até o fim, acreditando em cada lance. Era o típico gol que levávamos e não fazíamos. Isto sim é uma mudança de postura.

No segundo tempo o Atlético-PR saiu mais pro jogo. Mancini colocou mais um atacante, Delatorre, e conseguiram pressionar. Passados alguns momento de ansiedade, o time conseguiu acertar alguns contra-ataques, o que arrefeceu o ímpeto deles.

A partir daí começou a aparecer o cansaço. Comentei com os filhos, haviam 5 candidatos a substituição: Bolívar, pelo amarelo levado, Elias, que claramente já vinha sentindo seus músculos, Seedorf e Rafael Marques com menos mobilidade, principalmente este último, e Hyuri, que vinha correndo muito, tanto para marcar quanto para puxar contra-ataques e iria perder velocidade rapidamente.

Foi eu falar isso e Elias sentiu. Espero que não seja desfalque para as próximas partidas, mas entrou Bruno Mendes, que marcou mais dois gols, fechando a goleada. O primeiro, bastante brigado, suado, diferente mas equivalente ao segundo. E o quarto gol em cruzamento de Lima, exatamente, de Lima que havia substituído Júlio César, que cansou.

Essa lesão do Elias, recorrente, e a entrada do Bruno Mendes, fazendo dois gols, nos remetem, mesmo num dia como hoje, de vitória para se comemorar efusivamente, a colocar o dedo na ferida:

- primeiro, a questão da lesão do Elias, que não é a primeira, remete à conversa com Luiz Fernando na postagem anterior. Acho que já está evidente que Elias e Hyuri chegaram ao Botafogo em condições físicas bem deficientes, e não conseguem acompanhar o grupo, e o ritmo de série A do Brasileirão;

- segundo, Bruno Mendes, que voltou a ser escalado e agora voltou a fazer gols. Foi o comentário do Corrêa sobre a vitrine, que o Botafogo, e quase todos os clubes se tornaram. Enquanto ele tinha pendências com Macaé, Guarani, justiça, etc. ficou na geladeira, e quando entrava, nada fazia. Agora, pendências judiciais resolvidas, anunciado que ele não renovará, passou a ser figura constante do banco e entrar nos jogos, até brilhar como brilhou hoje. Tudo isso para ser negociado?

Deixando estas coisas atravessadas de lado, vamos em busca da vaga na Libertadores. Pelas minhas contas mais 6 pontos são suficientes. Com 5 já deve dar, e mesmo com 4 é bem possível. Sigamos pensando nos 63, ou mesmo 64 pontos, que podem nos dar o vice-campeonato e a vaga na Libertadores sem passar pela pré.


Mudança de ânimos? Sem dúvida, não goleamos qualquer time. Mas sigo com o pé atrás, esperando de novo a regularidade que tanto pedimos, e já tivemos por muitas rodadas neste campeonato.

Agora aguardo o texto do Paret, com a sensação de quem foi lá esperando o pior e recebeu o melhor possível.

Abraços.



As belas imagens do jogo que, dependendo do que vier para 2014, já pode ser marcante - Lancenet
Como sempre digo aqui ao voltar do jogo e escrever depois do Henrique, nunca leio o texto dele antes de publicar o meu. Isto ajuda a levar à tela do blog apenas o que vi em campo, sem misturar impressões e com isso, cada um expressa a sua opinião sem se preocupar com o que já está escrito no blog.

Só que hoje, fui no finzinho dar uma lida pois tinha quase certeza de que ele faria uma citação à minha vinda para postar e não deu outra. Então amigos do blog e em especial Henrique, respondo.

FOI ELA HENRIQUE. Hoje ela foi lá, aquela figurinha abençoada, aquela menina que você já conhece: a minha amantíssima e adorada pé quente (minha amada filha). E olha que hoje, como em todo sábado vindo do seu curso de teatro, a danadinha ainda estava de botas ou seja, os pés deviam estar fervando ali dentro, com aqueles mais do que 40 graus que faziam quando adentramos ao estádio.

E como ela tirou onda. O time saiu para o intervalo e ela “oooolha... sou eeeeuuu”... kkkkkk. Ela é realmente uma botafoguense iluminada. Até quem está à nossa volta (e aquela parte superior hoje ficou lotadinha) acaba se envolvendo nas brincadeiras que faço com ela.

O jogo? Bem meus amigos, a disposição, que muitos viram na última quarta, hoje foi caprichosamente misturada a uma formidável presença de área. O que vi nisso foi que, com a ausência do Mattos, Oswaldo acabou dando sorte. Sim pois Renato entrou e, tomando conta da meiuca, acabou não só criando excelentes jogadas para que a bola chegasse mais redonda ao ataque como, principalmente, liberou Seedorf que sempre estava mais próximo à área com condições de se livrar da marcação, e justamente agora que o futebol do holandês está voltando.

Há jogos em que dizemos que o placar é exagerado mas hoje não foi assim. O adversário sim, não merecia perder de tanto por ser um time coeso e muito bem arrumado. Poderiam inverter o placar se entrássemos como entramos contra o Inter, mas o que fazer quando aquele belíssimo Botafogo do meio do ano volta inteiro em apenas uns 80 ou 85 minutos? Pois tudo o que não vínhamos jogando desde que vencemos o Santos lá na Vila Belmiro nós jogamos hoje, nesta partida, exceto pelos primeiros 10 minutos na segunda etapa.

Neste momento, com uma confusão criada por alguns marginais de camisa que resolveram tomar lugares de quem tinha ido ao banheiro no intervalo e se postaram de pé, à frente de uma multidão de gente (pela inscrição nas camisetas, foram lá protestar profissionalmente mas o caldo entornou para eles), fator que demorou para ser resolvido pelos policiais e não o foi a contento, acabei não prestando muita atenção ao jogo mas se alguém puder, me diga se Jefferson chegou a ser exigido nesta parte do jogo pois para mim, a não ser pela bolas pelo alto nas quais foi perfeito, tornou-se espectador privilegiado da partida. Nossa marcação simplesmente anulou tudo o que eles tentaram lá na frente.

Então meus amigos, foi assim que vi o jogo. Difícil hoje dizer quem não jogou bem. Até Hyuri estava lúcido, fraco fisicamente mas ligado, dando um trabalho imenso para a defesa deles. A imprensa, ao final do jogo, apontou Seedorf como o nome do jogo mas apesar de ter visto um bom número 10 em campo hoje, eu discordaria e dividiria este ‘prêmio’ entre Renato e Gabriel. O garoto da base hoje simplesmente “comeu” a bola.

Então, só me resta comemorar. Vou para a galeeeeraaaaa!

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15 de nov. de 2013

ESPERANÇA


Sexta-feira, 15 de novembro de 2013... é um dia que podemos chamar de histórico. Mesmo para aqueles que sejam petistas e apóiem este estilo de governo.

Abre-se espaço para muitas mudanças, há a sinalização de que podemos esperar coisas diferentes. O país pode mudar de fato.

Em outra postagem tracei paralelo sobre o que acontecia por aqui e nossa seleção  de futebol. As manifestações ocorriam por todo país e eu falava da Pátria Descalça.

Hoje traço outro paralelo. Discutimos sobre o comando do Botafogo, as expectativas para as partidas, jogando contra time misto do  Atlético-PR, existindo um confronto entre Goiás x Grêmio pela frente, ou seja, espaço para um dos adversários perder pontos.

Falamos sobre evolução da base, alguns acertos da administração, e vários erros. Acho que o paralelo é válido, dentro de suas proporções.

Vamos valorizar a Esperança. Que ela siga viva.

Abraços.





13 de nov. de 2013

VENCER OU VENCER

Era o lema do time hoje mas ......


Botafogo só empata com 
a Lusa - no Maracanã
0 x 0

Como sempre, vamos falar do jogo mostrando o que surgiu de novidade para a partida. Com Lodeiro fora, atuando pela seleção uruguaia (fez um dos cinco gols da goleada dos hermanos), viemos para esta partida com a ameaça de sair do G5 depois de 25 rodadas, haja vista o jogo do Goiás já estar por terminar com vitória deles no mesmo momento em que o nosso estava começando. A vitória então se tornou mais obrigação ainda.

A novidade então para este jogo foi o retorno do Hyuri ao time titular no lugar do Gegê. O garoto até entrou no jogo tentando nos fazer presentes na área adversária mas a confusão do time como um todo em campo, talvez devido ao nervo sismo, não nos fazia produzir nada digno de nota enquanto que o adversário, sem cobranças, além de tocar a bola melhor do que nós o fazíamos, estocava aqui e ali no intuito de nos assustar lá atrás.

Vou então começar como se já falasse do fim da partida. Durante boa parte da etapa final, percebi que não perderíamos este jogo apenas se o adversário não conseguisse penetrar com competência na nossa área e ele não conseguiu mas, não conseguiu meus amigos, por pura incompetência deles mesmos pois o ‘convite’ estava feito. Do nosso lado, o gol poderia sair sim, mas haja incompetência lá na frente, haja jogadas afobadas. Vamos falar então (ou tentar falar) do que se viu em campo.

O nervosismo do nosso time contrastado com a calma deles se refletiu numa saída de bola, aos 23 minutos, quando Jefferson achou que poderia apenas tocar a bola para Seedorf no meio e este, displicente, perdeu a jogada e teve que fazer a falta na frente da nossa área. Mais números do nervosismo: esta falta foi a décima cometida pelo nosso time, contra apenas quatro do adversário.

Logo depois, ou melhor, alguns passes errados e jogadas bisonhas depois, Elias recebeu uma bola espirrada na área e tentou o gol numa bela bicicleta mas infelizmente, a bola tocou a rede pelo lado de fora. Mas nada disto serviu para nos fazer criar jogadas de perigo no gol deles e nesta toada, não foi difícil percebermos o sumiço do Hyuri em campo antes mesmo do fim da primeira etapa. Mais nervosismo? Que tal aquele gol incrível perdido pelo Seedorf ? Pois foi disto que vivemos nesta primeira etapa, time sem forças, jogadas bisonhas e lances de área completamente inócuos, nos quais nem se pode culpar a má sorte pelos chutes ao gol sem qualquer direção (ou em cima do goleiro).

E como numa aplicação da Lei de Murphy em sua face mais cruel, fatal, mortal para nós, conseguimos voltar pior ainda no segundo tempo. Repetindo o que já disse na abertura da postagem, só não temi mais pelo pior (se é que este empate já não pode ser considerado uma tragédia) por ver que eles eram muito melhor organizados do que nós mas, para chegar à nossa área, não tinham mesmo aptidão e preparo técnico. Nosso time, simplesmente, parou no campeonato e só por milagre não volta para os costumeiros sexto ou sétimo lugares dos últimos anos. Vou encerrar meus amigos. O desgosto aqui chegou a níveis alarmantes.

CONTINUANDO COM O QUE FALEI NA POSTAGEM DO JOGO DE DOMINGO – ESTAMOS JOGANDO O PIOR FUTEBOL ENTRE 19 CLUBES DA SÉRIE A (excetuando-se, talvez, o Náutico). Querem melhor prova disto do que este jogo de hoje?
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- Divisão de elenco? Lamento informar a quem não se ligou na transmissão pela TV que existe sim. No lance em que Seedorf devolveu uma bola maluca pelo alto para Jefferson e este foi obrigado a chutá-la de qualquer forma pela lateral (foi no meio do segundo tempo), ao se preparar para esperar a cobrança do lateral, foi visível a balançada de cabeça do goleiro em tom de reprovação.

- Avisei aqui mas ninguém por lá lê o blog: esta falta de elenco simplesmente ‘lixou’ o futebol das pernas do bom Rafael Marques. Este, junto com Seedorf, não possui mais sequer um sopro de fôlego para que a mente, arejada e bem oxigenada, possa ajudar os pés na criação de jogadas.

- E com isto podemos concluir – NINGUÉM ESTÁ MAIS JOGANDO NADA.



Fui ao jogo. Que jogo?

Amigos, minha paciência se esgotou. Não podemos dizer que foi uma atuação horrível, foi só medíocre. Não podemos dizer que o time não lutou, ele brigou, inclusive com a bola às vezes.

Falar do jogo? Que jogo? Vou ler a postagem do Paret depois, pra saber se aconteceu alguma coisa relevante.

Hoje eu estava ali, na Sul Superior, no lugar de sempre, próximo a divisão com a parte da Oeste Superior/Cativas. Só, melancolicamente só. Abandonado feito o futebol do Botafogo. Tentei torcer, tentei vibrar, mas a situação está feia.

Cansaço? O time está lento, ou melhor, lerdo. Uma lerdeza digna do Blau Blau, cão amigo do Coelho Ricochete, mas sem a esperteza dele. Desta forma não consegue sair em contra-ataque e se enrola todo com qualquer jogada de velocidade que o adversário faça.


Agora são mais 4 rodadas. Quatro melancólicas rodadas, aonde não dependemos mais de nós mesmos. E apesar da tabela favorável, não adianta torcer muito. O que podemos é continuar acreditando... quem sabe 2014 será um ano melhor.

Sobre o final do texto do Paret, que eu já meti a butuca enquanto escrevia aqui, olhando a classificação das 10 últimas rodadas antes desta começar, estávamos em décimo-sexto lugar, só a frente de Bahia, Fluminense, Coritiba e Náutico. Com este empate podemos piorar.

Vaga na Libertadores? É possível, mas com este futebol é melhor não.

Abraços!







12 de nov. de 2013

CRISE NO ELENCO


Olá amigos do blog.

Não com surpresa, abri o exemplar do jornal O Globo de hoje e, na coluna do Fernando Calazans, li uma informação inquietante. Declara o jornalista ter ouvido de Vitorinho Chermont, que no vestiário do pós jogo lá no sul, um desentendimento entre Oswaldo e Seedorf foi tão sério que até a turma do 'deixa-disso' teve que intervir, evitando com isso que o bate-boca chegasse às vias de fato.

Não temos mais o que esconder então. A crise se instalou igualmente no elenco alvinegro e amanhã, sem um gol logo no início, o nervosismo certamente tomará cada setor do campo. Não será surpresa se vermos alguém mal colocado mas em boa jogada de área, escolher chutar de qualquer forma em vez de passar a bola para um companheiro e nem sabemos de quem esperar isto, vez que não sabemos também os 'nomes dos bois' das panelas obviamente já formadas. Aliás, já vimos Elias fazer umas duas ou três jogadas destas nos dois últimos jogos.

Em outra ponta, sabendo-se que Maurício Assumpção brincou estes dias dizendo que iria matar um caso a vaga na Libertadores não viesse, já ilustramos o possível fato para começarmos a nos acostumar com, provavelmente, mais um ano de "batida na trave" e de espera por outro ano melhor. Vamos, de qualquer forma, fazer o nosso papel de torcedor e incentivar mas, confesso, a coisa está ficando cada vez mais difícil. Só mesmo uma boa vitória contra a Lusa para acalmar o ambiente.
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REPERCUSSÃO/ESCLARECIMENTO:

No site Fogãonet, o próprio Seedorf procurou esclarecer que pegaram um lance de vestiário e transformaram em terceira guerra mundial. Leia AQUI.

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10 de nov. de 2013

BOTAFOGO PERDE NO SUL


Jogamos mal e nem um empate
foi possível.

Botafogo é derrotado pelo Inter por 2x1.

A única coisa que irritava de verdade no jogo na primeira etapa eram os chutões do Dória para tirar a bola da nossa defesa, completamente errados, totalmente sem objetividade. Sobre a falta do nosso poder de fogo já nem reclamo mais, visto termos “desaprendido” a fazer gols faz tempo. Futebol mesmo mostramos muito pouco nesta etapa mas, para o adversário que era, estava bom. 

ESTAVA.

Íamos nos segurando, tentando a sorte nas bolas paradas do Edilson e vendo no que ia dar, só que tudo tem um limite: eles jogavam em casa, não nos preocupavam muito pois vivem também a sua fase arame liso mas Jorge Henrique foi perdendo gols, perdendo gols até acertar. E tomamos o gol naquela fase perigosa, aos 39 de jogo, falha geral (indivudual do Bolívar), bizonhice imperdoável e, para nós, o medo de que isto pudesse enterrar de vez as pretensões do time no campeonato.

Cheguei a falar com o Henrique no intervalo que achava que, excetuando-se o Náutico, éramos o time de pior futebol neste momento do segundo turno. Não havia o que florear, como esconder ou amenizar: NÃO ESTÁVAMOS JOGANDO ABSOLUTAMENTE NADA. E, para nossa infelicidade, o único setor que ainda ia mais ou menos, a defesa, hoje mostrou seu lado sombrio. O que esperar então? Bom meus amigos, esperar torcedor sempre espera e assim, fiquei aqui com o pensamento em algum milagreiro saindo do banco para levar velocidade e penetração ao time na segunda etapa, mas não foi isso o que se viu.

O time até empatou o jogo, numa cobrança de escanteio com jogada ensaiada mas logo tomou o desempate (foi tudo em 5 minutos). Assim, o pífio adversário de hoje (falo de time em campo e não de elenco) conseguiu ir levando o jogo, aproveitando-se dos nossos chutões e dos inúmeros jogadores “a menos” que tínhamos em campo e, mesmo sem nos dominar, jogava com relativa tranquilidade. É incrível como, depois de nada jogarmos na primeira etapa, conseguimos voltar jogando pior ainda neste segundo tempo.

Substituições? Bom meus amigos, elas já teriam que ter vindo faz tempo, para que hoje pudéssemos ver inteiros em campo atletas como Seedorf e Rafael Marques (só para ficar nestes dois). Sobre o Rafael, nos cansamos de alertar aqui e hoje, aquele belo futebol que jogava sumiu devido à falta de músculos. TODOS OS TIMES TROCARAM JOGADORES, não esqueçamos. Até este péssimo Inter de 2013.

Bom, o que podemos esperar então? O elenco está extenuado (todos vão reclamar que “fulano não joga nada, cicrano não é atleta para o Botafogo") mas não esqueçam pois vou lembrar de novo: RAFAEL MARQUES JÁ DEVERIA VIR SENDO POUPADO FAZ TEMPO. O Grêmio mandou Zé Roberto e Elano para o banco sem a menor cerimônia, este adversário de hoje veio a campo com 4 mudanças (o zagueiro Juan, por exemplo, foi barrado) mas no Botafogo, isto não foi possível. O Cruzeiro, que jogou com inteligência com um elenco comum, tem no banco Dagoberto e Júlio Batista e só os utiliza em poucos minutos dos seus jogos e Paulo Bayer, no Atlético-PR, tem uma programação que parece científica, coisa da Nasa, se compararmos ao que fizemos com o citado Rafael e com Seedorf.

Não sei se foi pelo número escasso de atletas, pela desconfiança do técnico em relação a alguns jogadores (Dedé e Jefferson Paulista quase não viram a bola nos poucos minutos em que entraram) mas o que sei é que mais um ano corre perigo. Por enquanto ainda estamos em quarto lugar mas só mesmo duas vitórias seguidas poderiam nos dar tranquilidade só que aí reside um problemaço: como vencer aqui o embalado Altético paranaense, nosso próximo jogo, com este futebol nulo que temos mostrado? Vou afirmar uma coisa aqui da qual não tenho medo e não me arrependerei, mesmo que o time, por milagre, consiga terminar como vice-campeão: excetuando-se o “inexistente” Náutico, JOGAMOS HOJE O PIOR FUTEBOL ENTRE OS DEMAIS 19 TIMES DA COMPETIÇÃO. Hoje, perderíamos qualquer jogo fora que envolvesse Ponte Preta, Criciúma (e nem consigo listar mais outro time que vá mal na competição), etc..

O nosso futebol sumiu e, infelizmente, não há no banco nada que possa fazer mudar este cenário. Nosso motor em campo atendia pelo nome de Rafael Marques mas, infelizmente, foi usado em altíssima rotação por muito mais tempo do que o recomendado.

Que venha logo 2015.



Eu acredito!

Sim, acredito em vaga na Libertadores. Atlético-PR venceu o São Paulo, mostrou força e pode sim vencer a Copa do Brasil.

São Paulo e Ponte se desgastarão, e podem se enrolar contra Libertad ou Lanús, e um brasileiro pode não levar a Sulamericana.

 Goiás empatou, Grêmio perdeu. Continuamos no G4. E poderemos continuar lá, no G4 ou no G5 até o final do Brasileirão.


Eu acredito! Mas leiam com calma. É possível acreditar porque nossos adversários permitem isso. Nosso time não.


Nosso time não acredita nem nele mesmo. Não tem vontade, não tem organização, nem tem pernas, não tem conjunto. Está totalmente perdido e abatido.

Falta comando, falta cobrança, falta organização, falta espírito de grupo. Mesmo assim podemos chegar lá.

Mas dependemos dos nossos adversários. Deles bobearem, errarem, estarem perdidos. Daí podemos fazer um gol aqui, outro ali, e chegar lá.

De resto, pouco nos resta do que tivemos no meio do ano. Para fazer um bom 2014 muita coisa terá que ser arrumada. Muita coisa mesmo.

Abraços.




Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG