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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

22 de ago. de 2013

COPA DO BRASIL COMEÇA PARA O FOGÃO - DE VERDADE


Dá-lhe Fogão!

Botafogo 4 X 2 Atlético-MG

Amigos, eu vi.

Grande partida contra nosso estimado freguês. Gigantesca vitória sobre o atual campeão da Libertadores. Sim, é fato que eles estão em outra fase, começaram abafando, tinham controle das ações, apesar do Botafogo tocar a bola com certa calma. Parecia que o gol deles seria questão de tempo, apesar de algumas ameaças que fazíamos.

E justo quando parecia que iríamos melhorar, em um contra-ataque rápido, eles abriram o placar. Nosso time se ressentia da falta de um bom controle de bola no meio. Lodeiro e Vitinho pareciam tímidos, talvez sentindo a falta da liderança de Seedorf.

Mas tomado o susto, o time continuou a melhorar. Mesmo com um meio menos conexo, Vitinho e Rafael Marques se esforçavam para ajudar Lodeiro na criação. Gilberto e Júlio César se alternavam no apoio, sendo nossa jovem revelação da direita mais efetivo.



E nesse crescente chegamos ao gol, numa boa jogada finalizada com belo arremate do nosso meia uruguaio. Foi o sinal. A torcida, que já apoiava, incendiou, Lodeiro e Vitinho acordaram de vez, e começamos a dominar a partida. Mas assim terminou o primeiro tempo.

Uma pausa para respirar, placar que deixaria o jogo da semana que vem totalmente em aberto e complicado. Mas começou o segundo tempo e... gol do Fogão. Mais uma boa jogada de ataque, chute do Lodeiro, bola desviada, e lá estava nosso segundo gol.

Mas não era para ficar satisfeito, o time seguiu bem, e as tentativas de reação do Galo não criavam tanto perigo. Cuca foi mexendo no time, uma, duas, três substituições. Mas isso não resolveu.

Botafogo seguiu criando, e numa bela trama de ataque a bola sobrou na entrada da área para nosso ex-renegado, atual xodó da torcida e artilheiro do time, Rafael Marques, colocar a bola lá no fundo das redes. 3 a 1 Fogão, dando cara de que podíamos arrumar uma goleada e garantir a vaga para as quartas na Copa do Brasil antecipadamente.



E não foi muito diferente disso, o Atlético-MG parecia meio sem poder de reação. Oswaldo tirou Alex, que já dava sinais de cansaço, assim como outros jogadores como Vitinho e Gilberto, e colocou Henrique. Nosso 9 entrou com fome de bola, e poucos minutos após entrar, pressionou saída de bola, se enrolou com o zagueiro, e a bola acabou sobrando para Vitinho merecidamente deixar o dele. 4 a 1 Fogão, e a freguesia do Galo estampada com todas as cores.

O time foi cansando, o Galo continuou tentando alguma coisa, mas o show ia mais para o Olé. Vitinho saiu para a entrada do Lucas Zen. O folêgo parecia faltar para os 22 jogadores em campo, e a impressão que tínhamos era que mais fácil seria termos o quinto gol do Botafogo do que o segundo do Galo.

Mas numa cochilada da defesa, o Ronaldinho ex-dentuço conseguiu belo passe, e Guilherme diminuiu. O elenco deles é forte, e foi um gol que os colocou de volta na disputa da Copa. Desastre? De forma alguma, estávamos sem Seedorf, e sem Elias - que está fora da Copa do Brasil.

De qualquer forma, ao final da partida, podemos dizer: Está lá o corpo estendido no chão! Mais uma vez a galinha atropelada...




Analisando o futuro...

4 a 1 poderia tê-los feito desistir da Copa do Brasil e concentrar esforços no Brasileirão. 4 a 2 os coloca de novo com chances, mas os obriga partirem para fazer 2 gols de vantagem. Vão ter que correr.

Enfrentamos o Atlético-PR lá em Curitiba, com Seedorf e Elias descansados. Depois é o Galo de novo, em Minas. E no outro fim de semana, São Paulo aqui. Eles jogam contra Portuguesa em casa, depois nos recebem para este segundo jogo da Copa, e depois saem para jogar contra o Goiás. Não há facilidade para ninguém, mas com situações desfavoráveis tanto no placar da Copa do Brasil, como na classificação no Brasileirão, a pressão é bem maior pra eles.

Poupar? Time misto? Acho que as suspensões e situações de jogo já estão provocando o revezamento necessário. Mattos está suspenso na Copa do Brasil. Sigamos em frente. E fico aguardando o texto do Paret.






BOTAFOGO GOLEIA O CAMPEÃO DAS AMÉRICAS

Em jogo emocionante no Maracanã, Vitinho e Lodeiro 
dão show e o Glorioso deixa o Galo mineiro (freguês) de 4.

Os gols da partida - Lancenet.

Olá caríssimos amigos alvinegros. Ainda pude chegar em casa a tempo de ver os gols mostrados no jornal da Globo. Tudo editado na velocidade da luz para não mostrar a beleza de feitura de pelo menos 3 dos 4 gols do Botafogo, claro. Só repetiram mesmo o erro do defensor deles no nosso segundo tento.

Antes, no caminho de volta ao lar, ainda pude ouvir Oswaldo, perguntado sobre uma suposta nova crise com Seedorf por conta de um alardeado aliciamento de alguns jovens valores por ele, responder ao repórter que todos no clube conheciam Seedorf e seu caráter e que [abre aspas....basta o Botafogo ir bem para logo tentarem criar uma crise aqui dentro....fecha aspas].

Claro que não posso lembrar das palavras exatas proferidas pelo nosso técnico mas creiam que foi por esta via mesmo. Poderá vir a ser a crise da sexta-feira, já que a imprensa dirigida odeia que lhe critiquem os maus repórteres (no caso, o flamenguista que começou com esta baboseira sem noção).

Ah! O jogo né? Do jogo eu trouxe uma garganta bastante prejudicada. Afinal, gritar 4 vezes (3 em sequência) e quando lá estávamos eu, o Gigante, seu irmão e sobrinho e depois, ainda chegando o Carlos Henrique e seu filho. Os seis, claro, pulávamos e nos abraçávamos qual os atletas em campo a cada gol. Da partida o Henrique já falou e então, vou deixar aqui, para fechar, o grito ouvido nas arquibancadas quando a galinha freguesa já estava de 4.

UM.. DOIS... TRÊS... ESSA P.. É FREGUÊS.

E peço também um último espaço para falar do Vitinho. Aliás, para dizer o que o Cuca falou do rapaz: "que jogador notável. Será um diferenciado em pouco tempo". Claro que naquele sufôco todo, não posso igualmente lembrar das palavras exatas do mestre Cuca mas ele foi por esta via, a de que Vitinho será um atleta diferenciado, como se quisesse dizer que não terá outro atleta brasileiro em campo como ele, muito bom e com aquelas características. E uma licencinha final para mandar um "chupa mídia podre!", galera. Obrigado por me permitirem o desabafo.
O povão-Fogão vai tomando conta do setor sul no Maraca (fomos em número de 20 mil hoje)

Uma hora antes do jogo, nossa torcida 
começava a invadir o setor sul


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18 de ago. de 2013

FOGÃO ENFRENTA A LUSA NO CANINDÉ



Rafa Marques, autor do segundo gol.



FOI 3X1, NO SUFÔCO, PODE?

Pode sim meus amigos. Vou tentar mostrar no texto abaixo como foi isso. Vou afirmar, sem medo de cometer erro ou de esquecer alguém que, no primeiro tempo deste jogo, não deu para se aproveitar absolutamente nada. Se o nosso virtuose Vitinho enfileirava dois ou três zagueiros, ninguém se lhe apresentava para a tabelinha e ele acabava perdendo a bola. A lentidão do Seedorf e a conhecida sonolência do lezeiro (oopss.. Lodeiro) pautavam o nosso jogo e assim, um incrível adversário com 11 reservas ditava o ritmo da partida. Bom, eles vinha com estes 11 reservas, segundo grande alarde da mídia. O juiz, claro, não contribuía em nada para a melhora do espetáculo.

Mas a verdade é que nosso time estava muito mal. Tudo era do adversário: o toque de bola, todos os rebotes e um incrível número de escanteios (três, pelo menos, em sequência) contra apenas dois nossos na primeira etapa. Algo entrou errado em campo junto com o Botafogo. Talvez uma tranquilidade excessiva de achar que era um jogo contra um time pequeno, um menosprezo por um adversário mal na tabela e ainda sem um time inteiro para escalar (repito, segundo a mídia), não sei mesmo, mas sei que algo deu muito errado.

A imagem clássica de tudo o que eu disse acima foi a discussão entre Seedorf e Gilberto, ali pelos 22 minutos, com o garoto gesticulando e xingando e Seedorf dando-lhe um tapa no braço, como a mandá-lo baixar o tom de voz e a mão. Quase lembrou a briga HerreraxCaio no brasileirão de 2011, com a expulsão dos dois. Quando vi que o jogo já passava dos 40 minutos, que o adversário até se cansara de tanto atacar e não fazer o gol e que, mesmo assim, não acertávamos 3 passes, comecei a torcer pelo apito e pela ida do time para o vestiário, pois me parecia a única forma de se tentar consertar o que começou errado, estranhamente errado.

Começa então o segundo tempo e, pelo menos, um fato ?novo? traz algo de bom para rirmos em jogo tão ruim: o narrador da Globo (me recuso sempre a citar-lhe os nomes) disse que o atleta da Portuguesa fez falta colocando a mão no rosto do Jadson (sic). No caso, Jadson = Gabriel.

Acho-lhes uma graça!

Em campo, o time voltou mais ligado, indo mais ao ataque mas ainda assim, confuso e sem o velho e bom toque de bola que conhecemos e com o qual estamos nos acostumando. E nessa confusão toda, o nosso gol só saiu em jogada sem muita pretensão, num escanteio meio mascado. Seedorf, cobrando com eficiência, deixou Bolívar em boas condições para cabecear e fazer 1x0. Isto foi aos 21 minutos. Só que a esperança de melhora do nosso jogo foi em vão. Eles continuavam a tocar com tranquilidade com muito mais volume do que nós e o empate não tardou. Em mais alguns escanteios em sequência, uma bola foi cruzada na cabeça do melhor atleta deles que empatou.

Só que desta vez, como eu disse, o time jogava mal mas jogava com o coração na chuteira e o desempate veio de forma rápida, logo na saída de bola, num bom cruzamento do Gilberto (o melhor em campo) que Seedorf deixou passar para Rafael Marques livre soltar a bomba. Foi mesmo no minuto seguinte ao empate. A partir daí, era a organização do adversário contra a nossa vontade de vencer e assumir a liderança sem problemas de tempo extra e gols no fim. O segundo gol nem nos deixou tão tranquilos assim pois Jefferson ainda tirou uma bola de canela, num possível gol que poderia nos complicar mas aos 32, numa bela carregada de bola, Seedorf tocou com maestria para Elias que entrara no lugar do Lodeiro e este esperou o momento certo de chutar no canto oposto do goleiro.


Os gols da partida – Lancenet
Era o gol “ufa-ufa”. Seedorf ainda perdeu o quarto minutos depois mas neste ponto, até um ensaio de toque de bola surgiu só que hoje, a redonda estava de mal com o time. O adversário continuava a apertar e até os malditos 4 minutos de acréscimo vieram. Só que os chutões necessários foram dados e conseguimos manter o placar até o final. BOTAFOGO É LÍDER DO BRASILEIRÃO. Que venha o Furacão! Antes, temos o Galo pela CB, na próxima quinta.
___________________________________________

- Hoje, vi de muito positivo em campo a reação do Gabriel a mais uma bronca do Seedorf. Não sei se poderemos descobrir o que houve, mas a personalidade do garoto e o fato de continuar jogando bem depois do entrevero impressionaram. Alô comissão técnica: Lucas, ao voltar, será mais um "jogador de seleção" na reserva. Nada de barrar o garoto, candidato a melhor LD do brasileirão.

- Craque é craque: Seedorf jogou 'pedrinha' a partida inteira mas na hora de desafogar, carregou a bola como pôde e a tocou de forma magistral para Elias marcar o terceiro.

- Incrível como, num mau dia, até Jefferson joga mal. Fez uma reposição de bola das antigas, no primeiro tempo, entregando a redonda nos pés do adversário.

- E no fim do jogo, naquela confraternização, Seedorf foi abraçar Marcelo Mattos e incluiu Gilberto entre eles. Ufa, ufa até nisso.. rsrs.

Caneta do Seedorf – Lancenet - mesmo jogando mal, craque é craque



Vencemos. Ganhamos 3 pontos. Somos líderes.

Bastaria isso para falar do jogo. Mas podem dizer muito mais.

Podem dizer que jogamos mal. Sim, foi isso mesmo.


Podem dizer que ganhamos por conta de uma Portuguesa com desfalques e no sufoco para fugir do rebaixamento. Um adversário que não soube transformar o volume de jogo e o abafa ofensivo em gols. Sim, isto é verdade.


Mas se não comemorarmos esta vitória, se não enaltecermos nossas qualidades na partida de hoje, porque reclamar quando jogamos bem contra adversários fortes tecnicamente, que penaram e suaram para conseguir arrancar um empate no final do jogo?


Este é o campeonato brasileiro, estas são as situações de jogo que todos passarão. Ontem o Cruzeiro apertou o Vitória, era um jogo disputado, com leve vantagem para os mineiros, e de repente, ao final do segundo tempo, foi construída uma vitória por 5 a 1.

Hoje vencemos por 3 a 1 porque tivemos jogadores com atuação apagada, atuando de forma tensa e inconsistente, mas que em um lance de lucidez mataram a partida.

Rafael Marques ficou apagado a maior parte do jogo. Ele que não é brilhante, sempre se destaca pela dedicação tática. Seedorf, que é a referência do time, a lucidez, hoje errava passes bobos, se mostrava irritado com tudo, e se lamentava de jogadas normais que não davam certo.

Mas resolveram, assim como Elias, e Bolívar.

Isto é o que importa, mostramos a força do líder, a capacidade de vencer mesmo sem jogar bem, pois é isto que ocorrerá com todo time ao longo do campeonato: em algumas partidas o jogo não encaixará.

Esta foi a minha visão da partida.



Analisando os jogadores, um a um, algo que não costumo fazer:

Jefferson: é o capitão, líder e a segurança. Para mim o principal responsável pra "tranquilidade" que quase faltou, e quem segurou as pontas no momento ruim. Melhor em campo, mesmo sem fazer tantas defesas milagrosas.

Gilberto: alternou bons e maus momentos como todo o time. Melhor no apoio do que na defesa. Acertou cruzamento preciso que construiu a vitória.

Bolívar: o General. Se enrolou com os atacantes da Lusa, e em algumas saídas de bola. Quando parecia partir para uma partida quase medíocre, fez o gol que abriu o placar.

Dória: bastante esforço e dedicação, mas sem o brilho de outros jogos.

Júlio César: talvez o mais firme da defesa, mas foi pelo lado dele e do Dória que a Lusa chegou ao gol. Em outra jogada, deu uma bobeada feia, fez a falta, e tomou o cartão que o deixa de fora do jogo contra o Atlético-PR. Vamos ver como a defesa se comporta sem ele, para mim o principal responsável pela solidez adquirida.

Marcelo Mattos: volante aguerrido de sempre. Mostrou ansiedade arriscando alguns chutes bisonhos de longe, algo que havia deixado de fazer.

Gabriel: também teve altos e baixos. É o motor do time, e talvez a atuação abaixo da média de hoje, dele e de Seedorf, tenha sido o fator de queda de rendimento do time.

Lodeiro: voltou da seleção uruguaia como sempre... apagado. 

Seedorf: jogador comum, com dois lances brilhantes. Não, esta não é a definição do futebol do Seedorf, mas da atuação ruim dele. Para quem está muito acima da média, ser comum é sinal de que as coisas não foram bem.

Rafael Marques: ficou apagado por boa parte do jogo. A fraqueza inicial do meio campo do time o deixou nulo. Quando saiu o Lodeiro e entrou o Elias, ele passou a atuar recuado e apareceu bem mais. Pode parecer ironia, mas esta subida de nível dele, pelo reposicionamento do time e a colocação de um atacante mais de área, foi o que fez o time melhorar.

Vitinho: meia-dúzia de boas jogadas, meia-dúzia de prendidas exageradas de bola. Muito marcado, também sentiu a queda do time todo. Não jogou metade do que mostrou contra o Inter.

Elias: entrou bem, permitindo outra arrumação do time. Corre o risco de barrar Lodeiro ou Rafael Marques, mas é improvável que isso aconteça. Será sempre uma opção interessante. Fez belo gol, de atacante de área que sabe finalizar.

Renato: entrou no final, no lugar do Vitinho. Não foi possível avaliar, mas sempre terei a esperança que volte a velha forma e ajude este grupo a chegar ao título.



A rodada ainda está acabando, existem alguns times com jogos a menos, mas o que os números mostram?

- 21 pontos separam o líder do lanterna. Não dá mais pra dizer que o campeonato só está começando...

- Um grupo começa mesmo a se destacar. G4? G5? G6? 4 pontos do líder para o quarto colocado. 5 pontos para o quinto. 7 pontos para o sexto e sétimo, 8 para o oitavo...

- 15 rodadas, 40% do total. Temos 29 pontos, 40% dos 72 pontos esperados para o campeão (91% de chances de título pelo site da UFMG)

Então vamos buscar a vitória contra o Furacão, pois o Cruzeiro não vai facilitar nossa vida.

Abraços.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG