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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

8 de fev. de 2013

SEEDORF, DO FOGÃO

Sir Clarence Seedorf de Nassau



Olá amigos alvinegros

Passada a festa pela vitória contra o Resende, temos um assunto até mais importante para discutir aqui no blog. Oppsssss.... passada a festa uma conversa: a festa continua e agora, com um especial sobre Seedorf, para que possamos ir curtindo o carnaval e ao mesmo tempo, guardando na memória as imagens que ficarão eternizadas na história alvinegra, imagens do mais novo ídolo a fazer a sonhada ponte entre 2013 e 1970, ano do título da Taça Internacional de clubes de Caracas, nossa última marca antes do retorno às conquistas em 1989.

Não há muito o que falar sobre do que é capaz o nosso astro da camisa 10 e assim, vamos deixar que as imagens falem por nós, claro que depois temperadas pelos comentários sempre lúcidos e pertinentes da nossa galera.

Julho/2012 - a festa da chegada
No aeroporto


Na nossa arena Engenhão - Imagens_BOTAFOGO ETERNO
_do blog_  
Vejam no efeito do farol da aeronave (a partir de 2:08min), 
uma estrela pousando em solo alvinegro



Brasileirão / 2012 - Seedorf detona o Cruzeiro em Belo Horizonte




Taça Guanabara / 07-02-2013 .... Botafogo 4x2 Resende (Taça GB/2013)-Lancenet



Taça Guanabara / 03-02-2013 - Botafogo 3x1 Macaé - Seedorf Hat trick



Taça Guanabara / 07-02-2013 - Os lances individuais do astro contra o Macaé - Lancenet


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7 de fev. de 2013

COM PASSOS DE FORMIGA E SEM VONTADE

BOTAFOGO 4 X 2 RESENDE



E assim caminha o Botafogo, na liderança, rumo às semifinais.

Mais um vez o time começou sonolento, ameaçou, virou a bola pra um lado e pro outro, tomou uns sufocos, e levou um gol...

Foi uma falha geral da defesa, inclusive do Jefferson, pois a bola não passou tão longe. E o time continuou sem vontade, apesar de tocar melhor e continuar conseguindo alguns chutes de fora.

Em mais uma jogada um tento despretensiosa do Resende, o Bolívar se embolou com o atacante deles na nossa área e pênalti marcado. Olhando o replay, pênalti idiota. Não foi bem cobrado, mas  o atacante esperou Jefferson cair, e a bola entrou no meio do gol. 2 a 0 Resende. E o Botafogo parecia cada vez mais entregue.

O nipônico esquema 4-1-4-1 do Oswaldo não funcionava. Rendia alguns chutes, mas o bom goleiro do Resende agarrava com segurança. Até que já perto do fim do primeiro tempo Vitinho enfiou uma bola no meio, perfeita. Nem precisei ver o chute, quando Seedorf matou a bola com perfeição eu já sabia que era gol. Primeiro chute do nosso craque, e a bola estava lá no fundo das redes.


Lancenet:"Seedorf comandou o Botafogo mais uma vez"

E assim terminou o primeiro tempo. Mas foi um gol providencial, já sabíamos que o segundo tempo prometia emoções e que podíamos empatar, e tranquilamente virar o placar. Bastava um pouco de vontade.

Fim do intervalo e um susto: Mattos não retornou, com uma torção no tornozelo. Em seu lugar Júlio César, que eu conhecia como lateral. Não entendi a substituição do Oswaldo, mas ela de fato funcionou. Júlio César foi eficiente, e o time continuou melhorando. 

Nem precisou muito, com 2 minutos, se muito, do segundo tempo, Seedorf providencialmente furou um voleio e a bola sobrou para Márcio Azevedo, que cortou e acertou o chute. Jogo empatado em 2 a 2. Parecia questão de tempo virar.

Mas o time pareceu perder um pouco da vontade, mesmo continuando o domínio. Seedorf, sempre ele, seguiu como maestro, comandando o time. Num chutão pra frente da defesa, ele disputou com o zagueiro, e no bate-rebate conseguiu matar a bola e dar uma caneta, para imediatamente enfiar a bola do outro lado para o Cidinho, que matou abrindo, foi marcado, mas girou de volta para o meio e chutou sem defesa para o goleiro no outro canto. Virada quase espetacular.

Daí pra frente a vontade diminuiu mais, e Seedorf brilhou mais ainda, dando show em cima de show, inclusive num belo corte nos zagueiros e chute buscando o ângulo, que forçou Mauro, o goleiro do Resende, a fazer uma linda defesa de mãos trocadas.

Com o domínio e o cansaço, Oswaldo tirou Cidinho e colocou Jadson, voltando o time ao seguro 4-2-3-1, uma vez que estávamos com vantagem no placar.

E o show de Seedorf continuou. Sassá fez o quarto, para fechar o placar, mas no final nosso craque da 10 ainda fez duas jogadas maravilhosas. Primeiro, em lindo passe para jogada em profundidade de Lucas, que tocou para trás, mas Vitinho chutou por cima. Segundo, no lance final, recebendo bela virada de bola, matou no peito fazendo passe preciso, deixando a bola nos pés de nosso atacante. Vou ser sincero, a jogada foi tão inusitada, tão bela, tão magistral, que nem deu pra ver quem chutou a bola nas mãos do goleiro ou ficar com raiva pelo gol perdido.

Seedorf está sobrando. Mas a garra neste time do OO ainda não apareceu. Acho que as palavras dele no vestiário não convenceram ninguém.




BOTAFOGO VIRA-VIRA

1 – A apatia do primeiro tempo


2 – Seedorf.


Olá amigos, acabo de chegar do jogo, claro que com tempo para um banho e uma boa refeição, e pretendo ser suscinto em relação ao que vou falar desta partida. Assim, ouvindo o que disse agora há pouco o Felipe Cardoso na Rádio Globo, comentarista do qual discordo quase sempre, vou sair deste antagonismo platônico que guardo com este profissional do rádio, para usar duas de suas impressões acerca do jogo e lhes dizer exatamente o que se passou hoje.

- A apatia_um time que começa um ano com o planejamento que o nosso começou, não pode de jeito nenhum jogar daquela forma apática como jogamos toda a primeira etapa. A vergonha foi tanta que até Vitinho, um moleque bom de bola que só, mas já com aquela ‘fominhagem’ do Caio cai-cai prendedor de bolas, vendo que as coisas iriam desabar no intervalo, não prendeu a bola, desenrolou o lance, tocou com maestria para Seedorf que por sua vez fez o que sabe, ou seja, um belo gol. Mas a verdade é que ninguém jogou nada nos primeiros 45 minutos. Poderíamos tranquilamente ter tomado o terceiro gol numa bola em que Jefferson foi encoberto pelo jogador adversário.

- Seedorf_eis meus amigos, mais uma lenda a vestir a camisa alvinegra e esta aí, passando direto pelo Túlio dos anos 90, faz um link direto entre os nossos gênios dos anos 70 e os dias atuais. Quando o time tomou jeito (e vergonha na cara) na segunda etapa, Seedorf fez de tudo: driblou, pegou bola de contraataque, defendeu, lançou (e como lança este Gérson negro) e quase marcou o segundo, que seria um golaço digno da sua história. Os lances abaixo mostram como foi este recital do holandês de ouro. Hoje, podemos dizer que para a maioria dos nossos jogos nós temos time; para aqueles jogos em que estamos mal, temos o Seedorf: não podemos sair de General Severiano sem ele.

O show de genialidade de Seedorf no Engenhão – Lancenet


ALGUMAS ATUAÇÕES.

Fellype Gabriel – o burocrático de sempre.

Márcio Azevedo e Lucas – foram os “não” laterais da primeira etapa que pareceram ter tomado bronca no vestiário. Se viraram na segunda etapa e honraram o salário.

Vitinho – excelente, mas precisa ser orientado a tocar mais a bola. Prende as jogadas inutilmente e assim, várias situações que poderiam resultar em bolas na área acabam se perdendo, deixando ainda o time sob o risco de contraataques.

Cidinho – tomara que, com o gol, recupere a confiança. Não tenho muita certeza disto.

Bolívar – eu já disse antes: não é mais aquele xerifão de antes. Precisamos proteger a zaga como fazia Parreira naquela seleção de 94, pois com A. Carlos ao lado dele, ficamos com dois pesadões a disputar bolas com os cada vez mais rápidos atacantes que andam surgindo por aí.

Sassá – tem estrela e pode até barrar Bruno Mendes nesta fase ruim do nosso 7.

Julio Cesar – com as várias contratações para laterais, tem sido treinado na posição de volante e hoje deu outra mobilidade àquele setor quando entrou, no segundo tempo. Foi uma espécie de sub Seedorf a distribuir bolas e, quando preciso, a matar as tentativas de jogadas do adversário.

Os gols de Botafogo 4x2 Resende – Lancenet

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3 de fev. de 2013

VITÓRIA E LIDERANÇA

BOTAFOGO 3 x 1 MACAÉ

Fogão na liderança


Olá amigos. Era tudo que queríamos. Ou não?

Seedorf deu show, sobrou, mas isso trato no final.

A verdade é que dessa vez nem serviu pra enganar. A partida foi sonolenta...


O bebê estava vendo o jogo ou jogando?


Já foi sonolenta no começo. Alguns poderiam dizer eletrizante, tomando um contra-ataque logo aos 20 segundos, e um gol com poucos minutos. E conseguindo empatar com o Seedorf logo depois. Mas não, não foi eletrizante, de fato até nosso time estava dormindo, justificando a facilidade do Macaé, fraco, conseguir atacar.

Mattos meio perdido, um Fellype Gabriel que não foi volante, Lucas fora de ritmo e Azevedo apagado. Parecia tudo errado.

Mas Seedorf sobrava em campo. E em dois pênaltis claros, sobre Cidinho e Bruno Mendes, fechou o placar que nos deu a liderança do grupo. 

Mas tirando Seedorf, a partida foi uma pelada. Uma pelada perigosa.

Mulher Jaca. Pelada mais interessante?

Segundo comentários do Roger, crédito para o Oswaldo, pela ousadia em tirar Mattos e colocar Henrique. Eu não concordo. O time ficou uma bagunça, e só funcionou depois porque Cidinho entrou bem, o Macaé estava com 10 e era fraco mesmo com 11, e é claro, porque tínhamos Seedorf.

E nosso craque terminou a partida chorando. Era um choro de alegria, e a tristeza pelo falecimento da avó, o fator que complicou a pré-temporada dele.



Hoje o Botafogo foi Seedorf e mais 10. O Botafogo parece ser Seedorf e mais 10. Isso é ótimo, pois ele brilhará muito, mas futebol é um esporte coletivo, e até ele sabe muito bem disso. É hora do OO mostrar alguma qualidadade e criar um grupo para jogar com ele.

Abraços.







BOTAFOGO É O NOVO LÍDER.

Um Oswaldo surpreendentemente 
ousado leva o time à vitória.

A equipe adversária, pressionada pela situação que vive na tabela, começou ‘testando’ a nossa defesa e, antes do primeiro minuto de jogo já chegou à nossa área com extremo perigo. Sem Andrezinho, que saiu para a efetivação do Seedorf na meia desde o início, não se sabe ainda o porquê mas nosso time começou jogando atrapalhado e o adversário, mesmo sendo um destes times pequenos em todos os sentidos, pressionou e encontrou o seu gol logo aos 6 minutos.

Mas vejam como são as coisas: bastaram duas estocadas pela esquerda, com Vitinho desperdiçando a primeira bola, para que a redonda encontrasse o nosso “homem gol” Seedorf na posição de centro avante e, claro, o mago da 10 não perdoou. Empatamos um jogo que poderia ficar nervoso com a vantagem adversária.

O time então deu uma melhorada e começamos a ver a velocidade do Vitinho, mesclada com a inteligência do Seedorf e do Lodeiro, que até nem estava bem, começarem a colocar as coisas no lugar. Claro que a nossa defesa não parou de bater cabeça, quando quase tomamos outro gol aos 14 minutos. No lance, ficou a dúvida sobre se houve ou não o pênalti. A jogada surgiu daquela cobrada rápida de falta, malandragem à qual o nosso time não poderia de jeito nenhum aceitar.

Hoje, Lodeiro estava mal, mesmo tendo sido o autor da jogada do nosso primeiro gol. Sobrava então para Seedorf sozinho a tarefa de trabalhar a jogada e fazer a bola chegar lá na frente, ajudado por vezes pelo Vitinho mas ainda assim, numa ajuda sem muita objetividade, já que trata-se este último de um garoto que ainda peca, por exemplo, pela afobação. E vindo a segunda etapa meus amigos, continuou a apatia do nosso time, com muitos toques laterais e tentativas de penetração com bolas levantadas para quem estava na frente, mas tudo sem qualquer objetividade.

Já passava dos 10 minutos desta segunda etapa e nada era criado, pela apatia citada e pela afobação e inexperiência do Vitinho que, jogando de cabeça baixa, não acertava uma jogada que pudesse levar perigo ao gol adversário. E como Bruno Mendes está mal meus amigos. O nosso garoto da 9 está fora do tempo da bola e meio sem saber como se colocar em campo. Uma grande pena mesmo. Aos 22 minutos, o treinador tirou o Mattos entrando com o 9 Henrique no seu lugar, numa ousadia que tinha como objetivo fazer o time ser mais eficiente lá na área. Quase deu errado mas aos 30, Cidinho entrou no lugar do hoje quase inoperante Lodeiro e logo depois, numa retomada de jogada rápida, foi derrubado na área pelo goleiro adversário, tendo sido o pênalti marcado pelo correto juiz desta partida. Seedorf foi para a cobrança e marcou o segundo, como parecendo querer a artilharia do campeonato. Já pensaram?

Os gols do Seedorfogo - Lancenet
Viramos o jogo aos 32 minutos e logo depois, Oswaldo tirou Lucas que tinha cartão amarelo e colocou Jadson. Voltamos a ter um volante de marcação, já que corríamos alguns riscos depois da saída do Mattos. O time então ficou novamente arrumado na marcação e aí, a expectativa era a do terceiro gol, que veio numa outra jogada rápida, quando Bruno Mendes foi derrubado na área após receber um belo passe do Fellype. Claro que o nosso novo artilheiro Seedorf cobrou e marcou com categoria, batendo de forma totalmente diferente da primeira cobrança.

Foi só esperar então pelo fim da partida. E que final de jogo meus amigos. Seedorf, naquela confraternização que os nossos jogadores sempre fazem ao final dos jogos, FOI ÀS LÁGRIMAS. À emoção da partida juntou-se, decerto, a pressão pela perda da avó, motivo que o deixou fora de parte da preparação no início da temporada. SEEEE-DOOOO-FÊÊÊÊÊ... – ÔBA, ÔBA!


- Há muito tempo, em jogo do Botafogo, e jogo escondido da mídia, não vejo juiz tão isento, tão correto nas suas marcações. A expulsão do atleta que deu aquele carrinho criminoso no Fellype mostrou a lisura do profissional do apito hoje.

- Foi a primeira vez na sua carreira que Seedorf marcou 3 gols numa só partida. Este cara, definitivamente, é ele.

- Na última quarta-feira, um garoto que deve ser office boy lá na Gávea, acabou com o nosso adversário na chave, o Vasco. Hoje, foi a vez do moicano que nos deu trabalho lá naquele jogo em Bangu repetir a dose. Assim, com as duas derrotas deles, passamos á liderança com 11 pontos ganhos.

- Foi tudo muito bom, tudo muito bem mas a sensação que fica, é a de que temos uma defesa pesada (apesar de serem hoje os dois titulares bons jogadores) e que iremos passar sufôco todas as vezes em que o Oswaldo entrar apenas com Mattos na contenção, deixando o Dodói (o Fellype) na missão de o auxiliar, principalmente em jogos fora de casa.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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