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4 de abr. de 2012

BOTAFOGO VENCE NA COPA DO BRASIL



BOTAFOGO 2x1 GUARANI

Em Campinas 


Não gostei nada do início de jogo do Mattos e do Elkeson, mas Márcio ‘Jubassauro’ Azevedo compensava com suas boas estocadas pelo lado esquerdo. Muito útil hoje este nosso jogador. Na marcação contudo, íamos bem e até conseguimos, em dado momento, avançar nossos meias e marcá-los na sua saída de bola.
A verdade mesmo é que entramos em campo hoje sem medo nenhum de ficarmos na defesa ou pelo menos, de ficarmos atuando mais na destruição do que propriamente armando jogadas para o gol. Até tocávamos bolas que chegavam à frente da área deles, mas o último passe não estava bom e os nossos ‘quase-gol’ hoje, Herrera e Elkeson, atrapalhavam mais do que ajudavam. Vejam que o primeiro bom chute a gol deles só veio acontecer aos 14 minutos, quando já fizéramos várias jogadas lá na frente e havíamos conseguido inúmeros escanteios.

Aos 23 minutos, ‘Erreira’ cometeu seu primeiro “quase gol”, numa jogada incrível na qual bastava chutar com violência. Se a bola não entrasse, criava-se com certeza uma grande dificuldade para o goleiro. Aí então o adversário começou a tentar chegar à nossa área vez que vários dos nossos jogadores nada faziam em campo. Posso citar sem medo de errar Fellype Gabriel, Elkeson, Andrezinho (só tocava para os lados), Herrera, Lucas (nulo) e Renato e então, se a coletividade tentava marcar bem, individualmente deixávamos a desejar. E foi assim que tomamos o gol, falhas individuais em série e o atacante deles não perdoou.
Mas vejam que mesmo fazendo seu gol, mesmo com tantos jogadores nossos sem nada produzir hoje, mesmo assim o adversário não metia medo. 

O castigo do gol veio pela situação de jogarmos com um atleta tão inútil em campo, a saber o Herreira. Ironia do destino, quem acabou resolvendo a parada nesta fase do jogo como centro avante clássico foi o festejado Renato, jogador que começou sua carreira neste time adversário. Bela cabeçada e gol merecido, pela fraqueza do time deles e pelas chances que criamos.

Veio então o segundo tempo e o filme se repetia. Criávamos, criávamos mas o último passe era de uma falta de calma que irritava a nós aqui na frente da TV. Ninguém se posicionava bem na área e o último passador, por sua vez, jamais conseguia colocar a bola no lugar certo. Herrera ganhou um companheiro no quesito ‘quase gol’, o Elkeson, quando ambos deixaram de fazer um daqueles gols feitos nos primeiros 10 minutos.
E foram perdendo gols. Aos 12, aos 14 e o antes decantado bom adversário, sexto colocado do paulistinha, assistia ao festival de erros e gols perdidos do nosso time com uma passividade inacreditável. Eles não conseguiam se organizar nem quando recebiam um rebote pronto para um contraataque, sempre atrapalhados na hora de trocar passes. Só conseguiram uma jogada destas chegando na nossa área, após o nosso “centésimo” quase gol, aos 17 minutos desta etapa, mas uma boa defesa do Jefferson e a trave nos salvou.

Era incrível a quantidade de jogadas de gol que desperdiçávamos, ora com os quase gol, ora por aquele último passe sem capricho para quem estava na área. O ‘quem não faz, leva’ rondava o estádio, jogo empatado, o Botafogo querendo, pedindo para arranjar problemas para o segundo jogo aqui mas nosso volume de jogo era tamanho, era tão grande, que aos 22 minutos, numa bola muito bem invertida pelo Gabriel, Renato caprichou na matada e a cruzou em cima do Herrera. Se ele não se mexesse, a bola bateria nele e entraria.

Imagens do jogo - Youtube
Segundo gol, calma, mas o nosso time, que gosta de nos fazer passar sufôcos, deu espaços para o adversário vir. E eles vinham mas felizmente, com a fraqueza de um time mediano, nada produziam de perigo. Oswaldo foi trocando alguns jogadores, Gabriel pelo Caio aos 32, Herrera por William aos 39 e no fim, Menezes no lugar do Elkeson aos 42. Fomos chamando o time deles para a nossa área, chegamos a ver uma jogada de perigo mas hoje, este time era bem menos efetivo do que aquele 13 que jogou aqui no Rio. Muito bom para nós mas que o time se cuide. A quantidade de jogadas que criamos e não fizemos gols, se acontecer num jogo contra o São Paulo, bastará a eles uma chegada na nossa área para que o caldo entorne. Olho vivo, Fogão!

- Lucas já era.


- Herrera também já era.


- Fábio Ferreira, ídem. É isso

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1 de abr. de 2012

BOTAFOGO E FLUMINENSE EMPATAM DE NOVO

BOTAFOGO 1x1 FLUMINENSE



Taça Rio.


O time entrou praticamente completo hoje contra o Flu e a vitória era importante para ficar tranquilo no carioca e partir para a Copa do Brasil com o astral renovado. Porém, terminamos com mais um empate, onde pudemos ver um pouco de tudo que já sabemos: time oscilando ótimos e péssimos momentos, defesa dando bobeiras inaceitáveis, Herrera e o ataque como um todo desperdiçando gols, amebas de preto sem critério e nos prejudicando vergonhosamente.


E no final saí com um misto de sentimentos, mais uma vez. Uma certa frustração pelo placar, uma certa irritação com defesa, ataque e arbitragem, uma certa tranquilidade pelo encaminhamento da vaga na semifinal da Taça Rio, e alguma expectativa por ver aqui e ali alguma evolução.


Mas no balanço geral achei pouco. Fluminense também entrou com o time completo, mas era um time desgastado, vindo de partida pesada na Libertadores e de uma longa viagem de retorno. Tentamos fazer o jogo corrido, mas nossos passes em velocidade ou ligação longa falhavam demais. Já o Flu colocava a bola no chão e tocava mais devagar, só explorando a velocidade do Nem.

Da nossa parte, Herrera ficou isolado no ataque no primeiro tempo, e foi peça quase nula. Elkeson se mostrou muito nervoso ao longo da partida, e perigou ser expulso se fosse árbitro mais enérgico. Se bem que se fosse árbitro enérgico o Deco teria levado 3 amarelos e 2 vermelhos...


No segundo tempo, mais um repetição. Andrezinho sentiu cãibras e o OO desistiu de tirar o Herrera para a entrada de Jobson, optando por tirar nosso meia e lançar dois atacantes. Até que foi bom, deu movimentação na frente, acabou que Herrera injustamente perdeu dois gols, duas bolas na trave. Lembrei daquele desenho animado, o Frank falando: "Eu nao merecia isso."


Mais perto do final do jogo saiu Elkeson, nervoso, cansado e com dificuldades de produzir, para a entrada de Caio, desta vez fazendo nova função, jogando pelo meio, mais na armação. E aí, para mim, a primeira surpresa do jogo: Caio foi bem. Não resolveu, mas foi bem, apesar dos poucos minutos em campo.


Amigos, fico por aqui. Sem análise do time, sem história do jogo, sem elogiar e sem xingar (a menos do árbitro, é claro). Deixo os comentários para vocês, e fico junto aguardando o Paret retornar do nosso estádio e fazer o belo e preciso editorial de sempre.


Abraços!


Carlos Henrique.




Olá amigos alvinegros.

Hoje, logo após o gol do Elkeson, torcida reclamando até de falta feita por nossos jogadores, gente achando que Márcio Azevedo é um piolhento enfim, a cornetada comendo solta na arquibancada, um detalhe parecia fugir a pelo menos 80% dos botafoguenses ali presentes (e fomos em bom número mas Abel os expulsou do outro lado, quando disse que iria de reservas): o que escapava a tanta gente reclamona era o fato de estarmos frente a frente com o melhor time da Libertadores, que só se cansou mesmo no segundo tempo e que enquanto pôde, jogou como um time que lidera o campeonato continental.

O toque de bola deles não era qualquer coisa de joguinho contra pequeno não. Nem tenho medo de dizer que, enquanto ainda conseguiram jogar futebol e com isto estavam até com mais posse de bola do que nós, Deco era o melhor de todo o meio de campo, só sucumbindo quando todos já sentiam o desgaste pela viagem que fizeram de volta da Venezuela.

Bem meus amigos, comecei lá no primeiro parágrafo dizendo que mesmo após o gol do Elkeson, a torcida não conseguia parar de reclamar e aí, ao ver mais uma boa jogada de toque de bola do nosso time, olhei para o cara ao lado e, vendo-o tranquilo, sem o nervosismo da maioria, perguntei se eu estava vendo aquilo sozinho ou se o Botafogo parecia, em meia hora de jogo, estar se afastando bem rápido do joguinho maldito de bolas alçadas na área. Meu vizinho de cadeira confirmou que também achava isto e aí, passei a observar o jogo sob esta ótica, a de uma mudança radical na forma de jogar, com jogadores buscando o melhor condicionamento técnico (vi hoje o Mattos errar bem menos do que vinha errando) e a coisa fluindo, a ponto de mesmo não tendo o Botafogo jogado uma partida tão brilhante, não ter vencido o jogo devido à trave, que salvou o adversário por duas vezes, uma delas já nos descontos.

Jefferson fez sim duas boas defesas mas foi só. Marcamos bem, o jogo de futebol total pedido pelo técnico vai se encaixando e acho que mesmo sem a conquista do carioca, isto promete evoluir. Sei que agora pareço um otimista exagerado, continuo achando que temos que juntar Andrezinho, Fellype Gabriel e até o outro Felipe para dar um meia de qualidade mas afinal de contas, quem mais tem um 10 de ouro neste futebol brasileiro? Acho que somente o Fluminense e o Santos.

Uma pena não termos vencido o jogo mas hoje, saí do estádio com a plena certeza de que esta classificação vem sem sustos no jogo de domingo próximo. Acho que o conjunto está num estágio bem mais evoluído do que naquelas goleadas do primeiro turno e isto pode se refletir inclusive na Copa do Brasil. Vou torcer muito por um placar digno no jogo lá de Campinas, pois merecemos um time agora com melhores resultados, bem dirigido que é e em busca do seu lugar no cenário nacional. Hoje, até achei que Oswaldo poderia ter tirado Elkeson ao invés de Andrezinho, mas o que fazer se este último não tem músculos para aguentar dois jogos seguidos? Foi isto então o que vi, senhores.



Imagens do jogo - Lancenet

- Parem de pedir o Alex de volta. Ele fez alguns gols no ano passado mas depois de um certo tempo, começou a Erreirizar também. Já é reserva lá no Figueira.

- Márcio (Cabelo) Azevedo, o Jubassauro, anda mesmo numa fase incrível. Uma pena ter sido ele o culpado pela jogada do gol que tomamos, pois o que vi foi um atleta que começa um jogo tendo que marcar o melhor do time adversário, ponta rápido e insinuante, toma um drible, já procura trombar com o adversário na segunda jogada e a partir daí, parece ter estudado o jogo do atleta pois dificilmente deixa que faça outra jogada. Toma a bola com valentia, alguma técnica e muita certeza do que está fazendo. Hoje, não merecia sair com a marca de ter sido o responsável (um deles) pelo empate. À nervosa menina que o chamava insistentemente de "mrda" e piolhento, respondeu com uma sequência de dribles bem bonita no primeiro tempo.

- E o Herrera, hein? O sujeito vai se aposentar com a sua fama de quase gol. Isto não tem mais jeito. Até quando faz as coisas certas, como no belíssimo chute na primeira bola, a trave fica no caminho. Que coisa.. rsrsrsrs.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG