Você é nosso visitante nº_
marcador de visitas

A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

10 de mar. de 2012

BOTAFOGO EMPATA COM O BANGU

BOTAFOGO 1X1 BANGU - A volta do Jobson 

As primeiras notícias deram conta de que Mattos ficou de fora por “incômodo muscular”, e a pantomima dos sempre pessimistas de que a torcida não iria ao jogo se mostrou furada logo na primeira imagem que surgiu do estádio. A torcida foi e naquele estádio em que não cabia mais do que isto, 4 mil alvinegros foram ver a reestréia do Jobson. O time entrou de Lucas Zen no lugar do Mattos, deixando o time com 5 desfalques a saber, Maicosuel, Elkeson, Felipe Gabriel, Andrezinho e o citado Mattos. 

 Começamos bem o jogo, sentindo sim os desfalques mas partindo para cima até os 5 minutos, M. Azevedo não tão bem no apoio como ocorrera no jogo anterior mas marcando com eficiência, mas vejam que o primeiro perigo de gol fomos nós que sofremos, aos 8 minutos, com um chute perigosíssimo e na sequência, uma bola na linha do gol em que poderíamos ter saído atrás no placar. Felipe Menezes, quando exigido para armar o jogo, vinha com um passe fabuloso, bola sempre no pé do companheiro e em condições de rara favorabilidade, mas nas disputas de bola ainda continua com a mesma lentidão que tanto irrita o torcedor. 

Eles começaram, depois da bola de perigo, a criar jogadas de área prevalecendo-se da falta de ritmo do Zen na marcação e, jogando de forma compacta, dificultavam as ações do Botafogo que não conseguia criar praticamente nada. Em 25 minutos, tivemos apenas 3 chutes a gol e mesmo assim, apenas o do Caio, pouco antes do tempo técnico, levou algum perigo. E assim foi o time, lutando contra suas deficiências, segurando (ainda bem) o ímpeto de um Bangu bem mais criativo e eficiente do que aquele do primeiro turno mas, ainda assim, com muitas dificuldades, nossos jogadores não faziam a bola de ataque chegar limpa para os homens lá na frente. Uma boa jogada nossa acabou não redundando em gol, devido à falta de pontaria do Caio, que chutou na trave aos 40 minutos mas ainda assim, era o time deles que respondia com mais algumas jogadas de perigo. 

No segundo tempo a vontade do povão foi atendida: Loco saiu para dar lugar ao Jobson mas este se apresentou muito fora da forma técnica ideal, apesar de estar fininho. Deve levar algumas rodadas para readquirir um melhor condicionamento e passar a fazer com maestria as jogadas que tentou hoje. E o time, que melhorou um pouco conseguindo impedir as jogadas de perigo do adversário, não conseguia contudo ser eficiente também no ataque. O Botafogo decididamente não estava bem na partida, não conseguindo se impor como time grande e a prova disto foi a entrada do Cidinho no lugar do Caio justamente no tempo técnico. 

Cidinho entrou em campo e deu boa mobilidade ao ataque, mas na primeira boa bola que meteu para Jobson, o garoto deslocou o goleiro mas o gol não valeu por impedimento. Nosso time contudo conseguiu tirar o adversário de vez da nossa área e passamos nós finalmente a mandar no jogo. Herrera passou a acertar mais e numa triangulação maravilhosa entre (me permitam) 3 craques do time, Jobson tocou para F. Menezes, este lhe devolveu a bola e Jobgol serviu Cidinho à feição para que este, com um toque inteligente, abrisse o placar. Eram então 29 minutos de jogo e vinha a ser o momento ideal para que saíssemos do zero. Que belíssimo gol, galera. Mas Jefferson cometeu mais um daqueles erros de saída de bola e isto permitiu ao adversário retomar a redonda e chegar à nossa grande área em boas condições de chute. Almir então não perdoou. 

Que castigo, sofrer o empate no momento em que o time havia melhorado tanto na partida. Jefferson então entrou em campo, fez logo uma boa jogada no ataque, sofreu falta e a cobrou à maneira dos grandes, mas o goleiro defendeu para escanteio. Mas nosso time não conseguiu se manter por muito tempo com o mesmo ímpeto do momento do gol e o empate acabou por trazer outra vez o adversário para a nossa área. Ficamos vivendo dos bons deslocamentos do Jobson, rápido e sempre sozinho na frente mas ainda assim, faltando-lhe o melhor ritmo de jogo para decidir. E não deu mesmo para mudar o panorama que se apresentou a partir daí. Nosso time não criou mais, ficamos à mercê das velhas e manjadas levantadas de bola na área mas sem ninguém que pudesse resolver com uma cabeçada, os cruzamentos eram inócuos.

Final de jogo, notícia da volta de 3 dos 4 machucados contra o Vasco no domingo da próxima semana e vida que segue. Agora é a Copa do Brasil. A culpa na saída de jogo foram os buracos no campo e as pipas atrapalhando na primeira etapa. O campo também foi de novo o vilão, vez que empatamos com o Nova Iguaçu, ali mesmo, no primeiro turno. Tem que melhorar, Fogão! Nada de desculpas para quem quer ser campeão.
 


- Daquela classe de jogadores que são craques, mas trocam o time pequeno pelo grande e seu futebol desaparece com o peso da camisa, Tiago Galhardo é um dos mais novos representantes. Almir talvez também se enquadre nesta categoria, apesar de ter sido decisivo e ter jogado bem hoje. 

- Jogamos mal mas o adversário surpreendeu. Este Bangu aí não é sombra daquela equipe fraquíssima do primeiro turno. 

- Por mais que Jobson ainda careça de melhor forma técnica, os dias do Loco parecem mesmo contados no ataque do alvinegro. 

- Jogou bem o Felipe Menezes, com as conhecidas falhas na hora de proteger a bola. Muito bem em campo foram Cidinho e Antonio Carlos. Jogaram muito mal hoje Caio, Zen, Loco e com a falha, o Jefferson com a bola que redundou no gol que sofremos (sorry, galera). Sem comprometer mas também sem criar nada, Renato sumiu na hora da onça beber água e os nossos laterais voltaram a fazerem seu papel de “arroz”: só acompanham. Jobson merece nota, pela presença e pela calma na hora do gol. 

- Ponto positivo no jogo: Oswaldo de Oliveira. Bancou a saída do Loco no intervalo, deu talvez a última chance ao Caio (acho que o garoto dança no brasileirão) e as notícias dão conta de que o uruguaio pode perder espaço no time quando o futebol do Jobson voltar com tudo. O treinador ainda disfarçou na entrevista, dizendo que Loco passa por um trabalho de recondicionamento e nem viaja para a partida da Copa do Brasil, e que estas substituições irão acontecer e já estavam previstas. Sei não.

- Nossa garotada do sub-23 continua fazendo sucesso. Em torneio na Índia JOGANDO CONTRA TIMES PROFISSIONAIS, venceu na sua primeira participação. Veja aqui.

6 de mar. de 2012

A ESPERANÇA ESTÁ DE VOLTA

A volta da alegria e
da arte de jogar futebol - Bom retorno, Jobson!

Olá galera. Eu bem poderia começar esta postagem com o título "À ESPERA DE UM MILAoGRE". Chamaria mais a atençao dos "passantes", faria o indexador trazer muito mais público ao blog e até ficaria mais condizente com a realidade que novamente volta a nos cercar: a da segunda volta do Jobson. Só que temos que ir por todas as vias e uma delas é a crença no ser humano. Seria inglório, fosse ele o Cabeçandro e não o craque de bola Jobson, não torcermos por uma recuperação plena e pelo seu total restabelecimeno. Agora o fato é que, tratando-se de quem se trata em matéria de futebol, a heresia fica completa se quem gosta minimamente deste esporte não torcer pela recuperação de uma jóia tão valiosa surgida no nosso futebol nos últimos anos. 

Golaço do garoto Jobson contra o São Paulo - brasileirão/2009
 
Nestes dias em que passamos por jogos e jogos aguardando finalmente o ressurgimento de um Botafogo forte e combativo, a volta de um jogador desta estirpe que certamente, com a cabeça no lugar, se coloca no mesmo nível do Ganso e muito próximo ao Neymar, nos dá a esperança de dias melhores sim. Se ele vai cair de novo na tentação da vida boêmia é algo que ninguém pode afirmar e se este fato voltar a acontecer, vida que segue e Botafogo sempre, mas temos sim que torcer por ele, galera. Este garoto merece. Merece como gente, merece como profissional e nós todos merecemos, para o bem do Fogão e do futebol brasileiro. Vamos então a Moça Bonita neste sábado mas não podendo ir, vamos ficar à frente da TV mesmo, torcendo por mais dribles, mais golaços e a magia pura que, por um detalhe do destino, já poderia estar nos deixando aí no topo do futebol jogado no nosso país em matéria de competitividade. Agora, vamos torcer para que nosso time seja "Jobson e mais 10" pois se isto vier a acontecer sem sobressaltos, todos teremos a ganhar. 





E para iluminar a volta do garoto, aqui vai o triller do filme Heleno. Imperdível.

O acesso ao blog não é recomendado com o navegador Internet Explorer.

4 de mar. de 2012

BOTAFOGO VENCE VOLTA REDONDA - ÓTIMO RESULTADO

Vencemos, 3 a 1 sobre o Volta Redonda, mas não gostei da partida.


Lancenet: Herrera resolve!

O jogo começou embolado, até aí se pode colocar como méritos do Volta Redonda, interessado em empatar e alcançar a liderança do grupo A. Mas o fato do Botafogo não ter dado nenhum chute a gol até os 15 minutos de jogo é algo sério, grave.

Felizmente, aos 16 o primeiro chute, numa roubada de bola do Fellype Gabriel, e passe lindo do Loco, mostrando que não havia disputa interna pela artilharia, e golaço do Herrera. Caminho aberto para a partida ficar tranquila. E quase ficou, a partir daí o domínio que era territorial se tornou domínio total, e começou um festival de gols perdidos.

Mas perder gol é perigoso, e mais uma vez o velho ditado valeu: quem não faz leva. Aos 39 minutos o Volta Redonda conseguiu pela primeira vez concluir a gol, em mais uma falha da defesa, um cabeceio na marca da pênalti, e numa embolada entre Azevedo, sem culpa, e Jefferson, que só falhou por mais uma vez nem tentar sair do gol, e a bola entrou. E assim acabou o primeiro tempo.

No segundo tempo o jogo foi de ataque do Botafogo, e contra-ataque do Volta Redonda. Muito chuveirinho, muitos cruzamentos, muitos escanteios, mas como Menezes, Renato, Lucas e Azevedo erravam. Muitas bolas cortadas pela defesa, era só o que se conseguia.

Até que numa dessas bolas alçadas na área, Antonio Carlos tocou de cabeça para Herrera, que sem pular cabeceou no contrapé do goleiro. 2 a 1 Botafogo, dois gols do argentino. O jogo ficou mais calmo, o Volta Redonda saiu um pouco mais, a velocidade de Caio e William, que haviam entrado, facilitavam o jogo, mesmo com o segundo se mostrando mais uma vez nervoso e errando muito. No final, mais uma bola alçada na área, e Antonio Carlos fechou o placar: 3 a 1 Botafogo.






Líder do grupo B, equipe com 100% de aproveitamento na Taça Rio, a outra com a mesma marca é o Macaé, 7 gols feitos em 2 jogos, ou seja, melhor ataque. Isso sem contar com Maicosuel, Andrezinho, Elkeson e Jobson. Mas mesmo assim não gostei do jogo, não gostei da atuação. Podia ter sido mais consistente. Mas é bom saber que existe espaço para melhorar mais.

Abraços.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG