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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

29 de jun. de 2011

BOTAFOGO CONQUISTA O MORUMBI

Dá-lhe Fogão!

BOTAFOGO 2X0 SÃO PAULO (No Morumbi)

Mais uma VITÓRIA estilo BLOG. Com letras maiúsculas. Uma vitória maiúscula, fruto de domínio, técnica, conjunto, paciência e objetividade.



Sem tentar fazer um minuto-a-minuto do jogo, podemos mesmo assim dizer que com 6 minutos o Maicosuel já havia dado duas canetas. Mas isso não significa que o jogo foi fácil. Na verdade o São Paulo sabia ocupar os espaços no meio, e dificultou muito a vida de Elkeson e Maicosuel, que foram implacavelmente, mas corretamente, marcados o jogo todo.


Mesmo assim, ambos conseguiam boas jogadas individuais, principalmente quando conseguiam o toque rápido. A partida era truncada, sem dúvida. Um jogo de líder contra quarto colocado, na casa do líder. Não poderia se esperar que fosse muito diferente.


Felizmente a marcação do Botafogo também acertava. Alessandro jogou uma excelente partida, vibrando, e com erros que qualquer jogador pode cometer durante os 90 minutos. É fato que neste esquema de jogo ele não precisa apoiar muito, e nesta formação, atuando como lateral-zagueiro, ele vem se saindo bem.


Somália fez excelente partida. Começou errando um passe com 1 minuto de jogo, mas depois se recuperou e dominou a entrada da área do Botafogo. Conseguiu várias roubadas de bola, e se tivesse mais qualidade no primeiro passe poderia ter fornecido muitos contra-ataques mortais ao Botafogo. E foi assim que surgiu nosso primeiro gol, uma roubada de bola do Somália no meio, neste caso mais adiantado, com o São Paulo ainda tentando sair para o jogo, um passe rápido e preciso para Maicosuel, que neste momento estava no meio, que abriu para Elkeson, já pela entrada direita da área.


Elkeson, o Fabuloso, não tinha muitas opções, pois assim como a defesa do São Paulo não estava plantada, o Botafogo não estava com o ataque preparado. As principais opções seriam tocar para Somália ou retornar para o Mago, mas ele preferiu o corte para dentro e arriscar o chute de longe. E Rogério Ceni, o famoso caçador de borboletas que o Paret já citou, resolveu pular em camêra lenta, devagaaaaar... fatal, um frango engolido e bola lá na rede.




O jogo continuou truncado, até o final do primeiro tempo, e depois até o instante derradeiro. Ambas as equipes se ressentem dos desfalques, mas mesmo assim se mostram consistentes, justificando a posição ao topo da tabela. Hoje o Botafogo apresentou mais conjunto e organização, e mereceu a vitória.


Já no segundo tempo, em torno dos 15 minutos, a TV mostrou como o jogo era travado e o Botafogo mais incisivo, apresentando as estatísticas de 9 chutes alvinegros e 4 tricolores. Poucos chutes, mas o suficiente para justificar a vitória parcial do Botafogo.


Na continuidade do segundo tempo o que vimos foi a mesma dificuldade do Márcio Azevedo em manter o ritmo, com um certo excesso de passes errados. Acabou sendo substituído, com o Caio Jr colocando Araruama, que entrou com o objetivo de virar sombra do Rivaldo, que havia entrando minutos antes no São Paulo tentando melhorar o passe deles. Como foi a saída de um lateral para a entrada de um volante, o natural seria o deslocamento de um dos volantes para fazer a esquerda. Eu esperava que isso ficaria com o Somália, mas Caio Jr. deslocou Lucas Zen, o Matemático, para aquela função. E como é preciso o garoto.


Realmente o Lucas Zen merece um parágrafo a parte. O Braso já alerta nos seus comentários, e eu mesmo avisei: quem não presta atenção, não percebe o quanto ele aparece no jogo. Sempre chegando junto na primeira ou segunda bola. Ou dá o primeiro combate, ou faz a cobertura. No primeiro tempo, por exemplo, ele conseguiu se antecipar ao atacante são-paulino, numa jogada que o Fábio Ferreira (ou Antonio Carlos) havia ficado batido. Evitou um cara-a-cara com Renan.


No segundo, fazendo a função na lateral, conseguiu impedir o salseiro que o Marlos, rápido, enjoado e ensaboado atacante paulista tentou fazer. Creio que a única jogada que o Zen perdeu foi por conta de um escorregão que sofreu numa tentativa de drible do atacante deles. O drible funcionou, mas chamo de tentativa porque só funcionou em função do escorregão, provocado pelo descolamento de um imenso tufo, quase uma placa, de grama.

O São Paulo tentava atacar, mas esbarrava na marcação. O Botafogo saía em velocidade, mas tinha dificuldades em encaixar o contra-ataque. Everton fazia boa partida, mas não vejo como ele possa chegar ao nível do Elkeson e do Mago. Mesmo assim, num contra-ataque, a bola foi aberta na entrada da área pela esquerda, Maicosuel invadiu, deixou a bola ficar para trás, o zagueiro passou desembestado, e quando o Mago tentava retornar, para já sem marcação rolar para alguém, ou mais provavelemte chutar já próximo a pequena área, foi puxado. Penalti, sem dúvida.


E aí veio a batida precisa do Herrera, para ampliar o placar. Este gol do Herrera, junto com a boa atuação, se movimentando pelos dois lados, voltando para buscar, fazendo pivô e infernizando os zagueiros, dá mostra que os argentinos do Brasileirão começam a se recuperar: Herrera desencantou hoje, Montillo fez golaço contra o Vasco, e na rodada passada o Conca já mostrou estar voltando à qualidade conhecida. Parece coincidência, não?


Daí para frente o jogo se tornou um jogo de xadrez. Caio Jr. decidiu retirar o Mago, que já apresentava cansaço, e colocar Caio. O cansaço do Maicosuel parece natural, pelo retorno. Por sinal, falando em retorno, a evolução do Fabio Ferreira, pegando ritmo, salta aos olhos.


Mas o Everton também pediu substituição, e é algo que me preocupa, esta condição física dele. E lá foram Caio e Cidinho para campo. Ambos entraram bem, mas não mostraram a mesma eficiência do jogo contra o Grêmio. O motivo disso? Acho bem simples, o adversário era muito melhor, e muito mais eficiente na marcação. O São Paulo passou 90 minutos tentando fazer o Botafogo não jogar, e conseguiu em boa parte do tempo, mas mesmo assim arrancamos os dois gols. Por outro lado, eles também não conseguiram jogar, e tiveram poucas jogadas eficientes de ataque, mas quando conseguiram chutar, pararam nas mãos do nosso goleirão Renan.


Nunca tive dúvidas que o Renan estava preparado para ser o reserva do Jefferson. Mas a atuações dele cada vez dão mais mostras de que ele está preparado para ser titular no Botafogo ou qualquer grande time. Algumas pequenas falhas nas saídas pelo alto? Alguma pequena, quase ínfima, insegurança em algumas jogadas? Muito pouco mesmo, e diria que são falhas típicas dos goleiros brasileiros, que até o "incontestável" (essas aspas são propositais, não tenham dúvida) Júlio César, titular absoluto da seleção, as comete, basta não esquecer da Copa do Mundo. Se não bastar a comparação, no final das contas, hoje, Renan foi muito mais seguro e preciso do que o veterano Ceni.






Pessoal, é isso. Vamos dormir em terceiro lugar a 2 pontos do líder. Ao final da rodada estaremos, na pior das hipóteses, em quarto lugar a 2 pontos do líder. Vamos ver o jogo do Palmeiras amanhã. Mas estamos firmes na briga com os paulistas.


Abraços!!!

26 de jun. de 2011

Botafogo vence o Grêmio

E está no G4

Amigos alvinegros,

Neste post tentarei algo diferente. No lugar de começar com algo opinativo, vou tentar contar a história do jogo, da ótica de que viu de casa, pela TV, com algumas interrupções.


Marcelo Mattos comemora seu gol pelo Fogão


A partida começou com bom ritmo e domínio total do Botafogo. Já aos 2 minutos, Elkeson, o Fabuloso, aprontou das suas, dando o famoso ovinho no adversário, aquela colocada de bola por baixo das pernas, e sofreu falta. Aos 4 minutos, o Fabuloso aprontou outra, num passe estilo balão, quase chapéu, e levou outra falta. O domínio do Botafogo era claro.

Com isso aos 5 minutos, numa boa trama de ataque, com vários passes, a bola foi recuada para Marcelo Mattos acertar lindo chute de fora da área. Um minuto depois Alessandro faz um cruzamento, que se não foi um primor, funcionou e levou perigo, mas que acabou sendo afastado da área. O Botafogo continuou pressionando e o Mago deu uma linda arrancada pela direita, driblando um, mas infelizmente acertando um chute muito fraco.

Logo depois, aos 9 minutos Evérton conseguiu uma boa roubada de bola e tocou para Márcio Azevedo, que levantou para Herrera cabecear para cima, sem perigo. Pode parecer que o relato tem viés de torcedor, só falando sobre o Botafogo. De fato é isso, mas a verdade é que aos 11 minutos o Renan apareceu na TV para tocar pela primeira vez na bola, num passe errado do Grêmio que virou recuo.

Entretanto, um minuto depois Marcio Azevedo mostrou insegurança, perdeu a bola na intermediária defensiva, deu o ataque para o Grêmio, que não articulou bem o ataque e o próprio Marcio se redimiu cortando. Aos 13 minutos numa bola enfiada pela esquerda, Everton cruzou e Herrera perdeu um gol feito. Entretanto, a jogada não valeu por conta de impedimento do Evérton.

Aos 15, mais uma boa trama de ataque do Botafogo, que termina com recuo do Mago para bom chute do Lucas Zen. A partir daí o Grêmio começa a acertar a marcação e os passes, o jogo passa a se concentrar no meio e perder ritmo.

Com isso, só aos 20 minutos temos uma jogada relevante, com uma triangulação entre Mago, Zen e Alessandro, que cruza, e o Herrera cabeceia nas mãos do goleiro. Logo em seguida o Mago faz outra ótima jogada pela direita, mas o passe não chega ao Herrera. Aos 22 Marquinhos do Grêmio sai por contusão.

Aos 25 Everton faz excelente jogada pela esquerda e cruza por baixo.Herrera toca girando, meio letra, meio garrancho, diferente, e a bola engana o goleiro mas sai passando perto da trave. Aos 27 Elkeson levanta uma falta na área, zaga corta para escanteio. Mago bate, e Mattos cabeceia nas mãos do goleiro.

Aos 30, nova falta, Elkeson levanta na área, a zaga corta, e o Grêmio sai em contra-ataque. O atacante lança da direita para esquerda, Alessandro fura, e o atacante fica cara-a-cara com Renan, que faz linda defesa, a primeira no jogo. O Grêmio se empolga, e aos 31minutos fazem o famoso 1,2 no Marcio Azevedo, a bola é cruzada, e o atacante chuta forte, mas a bola estoura no Marcelo Mattos. Aos 33 o Grêmio dá outro chute, o terceiro deles a gol. Mas o Fogão sai em contra-ataque e volta pressionar.

Entretanto, logo em seguida o jogo esfria de novo. E só aos 41 Everton faz ótima jogada pela esquerda novamente e no cruzamento a zaga quase faz gol contra, e no rebote dividido com o Mago, novo escanteio. O Botafogo ainda pressionou, até com cruzamento do Alessandro, mas o primeiro tempo terminou nesse magro e inesperado 0 a 0.

Bem, como é um relato feito de casa, existem os contratempos. Visita do filho em casa, e meu intervalo se estendeu demais. Mas o segundo tempo começou como o primeiro, com pressão do Botafogo e em ritmo forte. Mas novamente o Grêmio acertou a marcação, a partir dos 15 minutos. Aos 18 Lucas Zen cruza da direita, o zagueiro "espirra" o taco, é cede escanteio. Na cobrança, novo contra-ataque e grande defesa do Renan, mostrando estar 100% pronto para o gol do Botafogo, e não só substituir o Jefferson.

Aos 20 minutos Caio Jr faz duas substituições, saem Everton e Maicosuel, que já mostraram grande progresso nessa partida mas cansaram, principalmente o Mago, que teve problemas durante a semana, e entram Caio e Cidinho. O time fica mais leve e rápido, e isso é impressionante, considerando que Everton e Mago já são leves e rápidos.

Aos 23 minutos Cidinho faz fila, driblando uns 3, e recebe falta para cartão. Fernando, que já tinha cartão, recebe o segundo e é expulso. Com um a mais o Botafogo aumenta a pressão, Caio faz boa jogada pela direita e ganha o escanteio. Elkeson bate, a zaga corta e a bola volta para ele, que corta para o meio e enche o pé, num chute que sai torto. Marcelo Mattos mete a cabeça na bola e faz o primeiro gol do Botafogo!


Cidinho continua driblando pelo meio e esquerda e recebendo faltas, e Caio fazendo jogadas pela direita. Entretanto, aos 32 minutos mais uma vez cai a luz no Stadium Rio. Depois de uns 25 minutos de paralisação o jogo retorna. Logo após o retorno, mais uma excelente jogada do Caio, que passa por dois, invade a área, tira de mais um em direção a linha de fundo, e toca para trás, para Elkeson, Fabuloso, completar para o gol.

Com 2 a 0 e um a mais em campo, parecia fatura liquidada, mas o Grêmio resolve sair para o jogo. Renata Gaúcho coloca um novo atacante, que dá trabalho ao Fabio Ferreira, que mostrou bastante evolução nesta partida também. Os deveres de casa me forçam a para de ver a partida de novo... eu retorno e o jogo já está 2 a 1. Fica uma partida lá e cá, com cara de 2 a 1, mas podendo ainda sair gol para qualquer dos dois times. O Botafogo com 1 a mais ainda consegue manter um certo controle da partida e ameaçar mais. O Grêmio passa a conseguir alçar mais bolas na área. Mas o jogo fica nisso mesmo. Vitória segura de um time claramente em evolução, e que sabe jogar mesmo com seus desfalques.




- A evolução de Maicosuel, Fabio Ferreira, Everton e Herrera foi evidente.

- Alessandro e Marcio Azevedo não comprometeram, e dão mostras de poderem ficar no elenco, mesmo com todas as críticas.

- Renan cada vez mais mostra que já está pronto. A sequência de partidas que terá pela frente será fundamental para comprovar isso.

E na tabela já estamos em quarto. Temos que esperar o final da rodada. O Corinthians detonou o invicto e 100% São Paulo, com uma goleada de 5 a 0, com direito a frango de Rogério Ceni. Felizmente para quem está correndo atrás, isso deve deixar o São Paulo abalado por algumas rodadas. Agora o desafio é segurar o avanço do Corinthians.




Pessoal, não resisti e então copio e transcrevo aqui a ótima sacada do site Fogao.net

NA IMPRENSA: Marcelo Mattos aparece em todas as capas do Rio


Mais popular dos jornais, o "Meia Hora" destacou o Botafogo e praticamente ignorou as vitórias de Fluminense e Vasco. O "RJ Sports" também manchetou o Fogão, único no G-4.


O "Lance!" dividiu a manchete com o Vasco, 5º colocado. Já "O Dia" falou dos cariocas, mas a foto foi de Marcelo Mattos.


Maior jornal do Rio, "O Globo" também celebrou a vitória dos cariocas, mas escolheu a foto do grito de Marcelo Mattos. Já o "Marca" estampou a foto dos quatro cariocas - inclusive do Flamengo, que jogou sábado.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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